domingo, 30 de abril de 2017

Tendes paz com todos os os homens


Por Marcelo Damasceno
      Repórter


  Nestas redes sociais, parece tudo perfeito, que o amor está no ar e uma felicidade incomum que ultrapassa todo o entendimento. Bom, não é bem assim na verdade. Isso ocorre desde que fira seus interesses. Desde que prevaleça sua idéia é as coisas que você defende.

  Nada pode contrariar colidir com seu pensamento. Nada pode atravessar suas concepções. E aflora involuntariamente suas maquinações do mal, de tudo que lembra o cão chupando manga, melancia, melão, Sabugo de milho e semelhantes.

 Gente que não consegue ter paz consigo. Não mede esforços para prejudicar os negócios alheios ou "botar terra" na vida do seu próximo que  prefere ver distante e infeliz. E trabalha assim com essa maldade. Mas quer viver feliz e com amor pleno. Quer transmitir vida vitoriosa e dar a sensação que a vida é um paraíso sem fim. E não é? Porque existe a lei da colheita. Onde você vai colher o que planta.

 O Papa Francisco, ensina as suas ovelhas essas coisas do bem. E estimula que se busque o inimigo para a reconciliação, ou, no mínimo, deixá-lo de mão. Silenciar diante de tudo. E ter paz. Paz interior.



Fotos. Net divulgação

O combate ao câncer é uma meta permanente da APAMI


Por Marcelo Damasceno
      Repórter de Petrolina PE


  O II Congresso de Oncologia do Hospital Dom Tomás na discussão reaberta do câncer. Por aspectos que externam a histórica indiferença federal de governos e mobiliza a sociedade científica e da saúde em toda sua plenitude. Desde os estudantes de Medicina e particularmente da especialização em oncologia. Da sensibilização popular quanto a uma enfermidade que tem abreviado muito a vida de centenas de milhares de sanfranciscanos.

  Os deputados federais e estaduais de Petrolina e Juazeiro da Bahia, teriam remissão de muitos erros, caso de debruçassem por essa luta de toda uma saciedade ferida de morte. Também os prefeitos desta Região Integrada-A RIDE-  em quase 60 cidades que se beneficiam diretamente das terapias disponibilizadas por uma política incomum porém profícua. Trabalho efetivamente conduzido pela APAMI na construção desse discurso de combate ao câncer. Este II Congresso reúne as novidade em avanços da medicina oncológica e desperta com importante exposição de estudos e descobertas, onde estamos nessa tarefa científica e tecnológica em torno de conquistas ante o labiritino por onde transita esta doença. E os esforços demandados da Sociedade Brasileira de Oncologia. Um tema que não pode passar despercebido. Que envolve gente e envolve recursos. O alcance benéfico tem muito a contar.

  Mas as dificuldades chamam cada petrolinense desde sua ideologia a mais contrastante possível para uma realidade que mata qualquer coloração de carne humana ( o grifo é deste signatário)

  Mobilizar um país em torno do Vale do Rio São Francisco, seu agronegócio e toda logística da fruticultura irrigada, a água sem tratamento e as consequências de doenças cancerígenas. Os caatingueiros também são presa fácil muito pela ausência da água. E os acessos de informaçao que são complicados por questões de baixa escolaridade, reduzida instrução e ambiente cultural sem facilidades de absorção. Esse evento que reúne médicos e estudantes de Medicina, promovido pela Associação de Amparo Maternal Infantil   - APAMI , tem a sugestão de Augusto Coelho.  Desde sua formação acadêmica em medicina e um retrospecto de gestor Municipal de Petrolina neste extremo Oeste de Pernambuco, fortalece todos motivos e pleito para a causa oncológica.  Uma mão estendida para uma população enferma por este mal que é uma realidade em cada família atormentada em sua estabilidade emocional e financeira.  A iniciativa do médico e vez prefeito de Petrolina PE, Augusto de Sousa Coelho, da sua luta às vezes, inglória, nos pede para descer do salto partidário ou de tom tribal, para nos juntar pela pele única da necessidade na oncologia que é medicina pura.
Nessa condição este finalíssimo Abril em 2017 nos fortalece a meta de combater o mal de todos os dias e sem seletividade, o câncer.



Fotos.
Augusto Coelho
Presidente da APAMI
E Hospital Dom Tomás.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Um dia de protestos contra as reformas da previdência e trabalhista


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter de Petrolina PE.


Uma sexta feira com cara de feriado na maioria das capitais e cidades de porte médio, brasileiras. Com o ódio de classes, estimulado e desmascarado aqui nas redes sociais à parte, notadamente, a pregação da indiferença ao caos social aboletados num gráfico de 14 milhões e 200 mil desempregados, conforme o IBGE. Em Recife, os terminais fechados e toda região metropolitana vivendo a realidade dessa paralisação. Em Salvador, Bahia não é muito diferente. As manifestações são contra as medidas do governo Michel Temer que na visão dos trabalhadores retiram os direitos sociais dos empregados. A votação onde 296 deputados federais votaram favoravelmente pela reforma trabalhista nesta quarta-feira, 26/04, gerando nessa ótica, um grande retrocesso.
Em Petrolina PE e Juazeiro da Bahia, o conjunto dos trabalhadores,  também em mobilização que culminou com interdição da Ponte presidente Dutra. O dia marcado por protestos e com comércio às moscas num final de semana que antecede este primeiro dia de Maio, justamente o dia do trabalhador.

No discurso do ódio, os trabalhadores estão sendo rotulados de "vagabundos e arruaceiros" por parte de setores ativistas da direita fundamentalista. Da esquerda à parte, juntam-se stalinistas e os mais radicais que defendem os "piquetes e fechanento de rodovias" com alguns registros de vandalismo. A grande mídia e sua "boa vontade" com o governo TEMER quis ficar indiferente ao assunto que marca esse dia de paralisação, mas, sem êxito. Os bloqueios foram verificados em terminais rodoviários e aeroportos. A movimentação é mínima também nas estações de metrô. Em Petrolina, as escolas das redes, pública e privada, de portas fechadas e com funcionamento somente terça feira, dia 02/05.


Fotos.
Net divulgação.

O jornalismo que não é levado a sério subsistirá


Por Marcelo Damasceno, 
      de Petrolina PE


Escrevi a matéria da CRISE HÍDRICA, me batendo por apoio de anúncios em vão.
Faço jornalismo com muita parcimônia como recomenda a razão e vocação.

Não copio. Não me aproprio indebitamente de quaisquer pares ou veículos. E desafio ao mais compelido investigador virtual ou policial se há suspeição de um mínimo sinal de plágio. Nunca mais viria aqui escrever.

Lamentavelmente o bom ou mais esforçado jornalismo que não se abaixa e não subverte a notícia nunca será levado a sério pelos amantes da informação ao seu interesse ou acomodação política - também financeira ou de privilégios.

ESTE Facebook registra. nesta sexta-feira, 28/04, outro record de 13.139 acessos em três dias nesta página. Com minucioso gráfico. E surpreende pelo modo artesanal que fazemos. A nossa FANPAGE, com recordes sucessivos de visualizações e alcance tem sido premiada por bons amigos e internautas com discernimento e ética.

A minha redação não é rica em erudição nem recurso bibliográfico. Mas a fonte de onde tiro o que escrevo eu vou beber, beber até morrer. A minha fonte é a opinião pública e sem subterfúgios. Aliás, não mais que minha obrigação. Não precisa direito a mérito de patavina alguma.


FOTOS
Agricultura familiar
/texto de Marcelo Damasceno Barbosa

segunda-feira, 24 de abril de 2017

De Jerry Adriani em seu rock doce com Raul Seixas


Por Marcelo Damasceno
      Repórter de Petrolina PE.


 Pra começo de conversa não sou crítico musical, nem biógrafo, tampouco curto música de Jovem Guarda. No máximo, um ouvinte ingênuo do que for boa música.
Cerca de três anos atrás fui a um show de Jerry Adriano aqui em Petrolina, neste solo pernambucano. Sempre fui obcecado porque um senhor doce 'setentão', o Jerry, não envelhecia, não ficara um constrangido e decadente artista. Impressionante juventude e com os preciosos cuidados de receber o avanço da idade com alegria e sensibilidade. Pelo que meu ofício exige, lia sempre sobre Jerry Adriani tratar sobre sua vida artística, incluindo uma nada ortodoxa ligação, amizade profunda mesmo com o lendário Raul Seixas. Duas escalas musicais e da licença poética, diferentes. Uma amizade heterogênea. Mas tanto seu elixir da juventude quanto suas histórias pessoais com Raul Seixas, me empurraram para essa curiosidade aguçada minha. Talvez, neófito de sempre, perceber quanto a vida se explica na convivência dos contrários. Se Jerry preservava suas noites e suas energias, o amigo Raul era sua contrariedade de estilo autofágico, sem piedade da vida que conduzia sedentária, sem regras.

  A regra de Raul Seixas divergia da disciplina e cuidados maiores de Adriani. Quis a oportunidade e sorte que numa noite insone, eu pudesse ouvir uma entrevista de rádio entre Jerry Adriani e Geraldo Freire pela "JORNAL do Commércio". A relação entre Adriani e Seixas. Da absoluta transparência e vida em comum entre Seixas e Adriani numa comovente cumplicidade. Desde as incomuns jornadas alcoólicas de Raul e a compenetrada vida de Jerry, o original paulistano Jair Alves de SOUZA, nascido em 29 de janeiro de1947, roqueiro e romântico. Da influência de Elvis Presley em um dócil rock de Jerry. Essa semelhança de sua voz com o mitologico do Legião Urbana. E do começo de tudo com Raul Seixas em outra nave, receber a singela canção de "doce, doce amor". Da lavra de um extra humano, Raul Seixas a lira em metálico 'iêiêiê'.
Da fusão de vida entre um Raul abstrato em sua 'gitã',  a conversa real de Jerry Adriani. A solene história de cada um de nós, carregou com estridente morte, Raul Seixas, e soube também, iludir um dia de domingo para raptar a vida de Jerry Adriani, entre uma alegria e outra que nos permitiram essa interminável história de sucesso da raça humana, com Jerry Adriani e sua imensa eternidade com Raul Seixas, a partir de agora.

Fotos.
Net divulgação.

domingo, 23 de abril de 2017

A resposta de Gonzaga sobre seu voto para reforma trabalhista


Por Marcelo Damasceno
      Repórter de Petrolina PE.


  Em áudio enviado para para esta página #marcelodamascenoemdia e matéria nossa que VIRALIZOU na net, o deputado Gonzaga Patriota(PSB PE) justifica que seu voto para o encaminhamento em urgência urgentíssima da REFORMA TRABALHISTA "mudado", deveu-se unicamente a dar velocidade à tramitação do tema. E que "não significa que é a senha para garantir que o voto será favorável aos interesses do atual governo Michel Temer(PMDB) quanto às reformas, trabalhista e previdenciária", esclarece. Mais ainda, Gonzaga Patriota garantiu que "assim com votou contrário à PEC do teto, será repetido isso em plenário quanto a REFORMA trabalhista", completa.

 A pressão com cargos e verbas.

 Por outro lado, o presidente Michel Temer recomenda pressão e mandou negociar em nome do seu governo, recursos em emendas e rateio com loteamento de cargos e velocidade de verbas para a base aliada em que se prorizam interesses de municípios onde as urnas são do foco eleitoral de cada deputado e respectivo partido que formam o arco de apoio político.
Registramos também, diante de tamanha pressão governista, o questionamento e suspeição dos eleitores que frequentam nosso BLOG Marcelo Damasceno, Repórter e demais redes sociais, como nosso ZAP, por exemplo. Por outro lado, os deputados federais, Adalberto Cavalcante(PTB PE) e, Guilherme Coelho(PSDB PE) são irrremovíveis quanto ao voto favorável à reforma em pauta.

 A dúvida do eleitor.

Historicamente, o deputado Gonzaga Patriota, sempre votou favorável aos trabalhadores, desde sua militância advocatícia junto ao meio rural. Essa trajetória de Gonzaga ocorreu 30 anos atrás, tanto em defesa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e início da atividade parlamentar. Sobretudo utilizando a Emissora Rural. No presente, Gonzaga é sócio empresarial de rádios locais no sertão pernambucano. Gonzaga votou pela urgência de tramitação da reforma trabalhista com texto redigido pelo Palácio do Jaburu, para surpresa geral, nesta quarta-feira, 19/04.


FOTO.
GONZAGA PATRIOTA.
A sra. Simpson

sábado, 22 de abril de 2017

Petrolina boêmia pela dinastia dos seus bares sem fim


Escreveu, Marcelo Damasceno-Petrolina-PE


 Os anos 1970 em Petrolina começaram  em ritmo de copa do mundo, nenhum sinal visível de tevê e a farra continuada entre Pernambuco e Bahia sob o argumento de um tricampeonato do Brasil do futebol e da aguardente. Quem estava confortavelmente numa vida movida a dinheiro se dava ao luxo de assistir os jogos da canarinha na próxima cidade de Senhor do Bonfim alguns bons quilômetros depois de Juazeiro,  Bahia.  Petrolina saía pouco à noite, como até hoje, e agendava sua farra entre a noite da sexta-feira até sábado à noite. O petrolinense sempre foi muito  discreto, muito sisudo, e desconfiado em relação a farra. A cachaça era um encontro de bons amigos, em tribos  bem distribuídas  em pouca oferta de bares. Na Vila Mocó, Bar da Lua de noite e Oceano Bar anos depois durante o dia na avenida das Nações e todo ‘bom bico molhado’, num conteúdo de ‘taipa’ adiante,  o prato do tatu sem ‘IBAMA’ soletrava bar de ‘Zé baixinho’ que disputava apetite da classe média  com  outros  ‘tatus de Noé’ sem biodiversidade correta. No meio, reinava híbrido,  Bar de Expedito espetava os dois com boa cabidela  próximo chafariz da Ambiental de hoje.



Próximo ao calçadão Bahia, um endereço com tira-gosto, jogo, cachaça e hora para fechar. Os bares de Simplício, Yara e Botijinha para beber no balcão.  A lanchonete Oásis restringia tudo ao sabor de bons petiscos.  Mais adiante  o Restaurante Alvorada virava lanchonete boa pra comer e beber. Era o patriarcado do bom prato. Petrolina sempre teve receio de fica cheia de cana’ e pois acorda cedo até hoje para trabalhar. Na avenida Januário Alves, no acesso ao espetáculo do  futebol , hoje denominado Estádio Paulo Coelho, e com vaga limitada só para a classe média alta, a sexta com uísque a esvair-se no sábado reluzente de destacada frota de automóveis ‘do ano’ . Era BAR DOS AMIGOS privativo e barulhento. Atrás da Banca acomodando seus boêmios em paradoxo ao bairro Alto Cheiroso, duas boas bodegas com muita pinga para operários urbanos e  pescadores em viagem para Pedrinhas. Entre o Caldeirão da Raposa e Coliseu engatinhar no ‘oitão’  do delegado Pedrinho Valério,  uma confraria só para homens,  o bar de ‘Amadeu”. Gente do futebol e do pequeno comércio  num endereço que anos depois foi  dominado pelo bar Coqueiral. A avenida Guararapes, hoje em caráter comercial da boa roupa e sofisticado calçado, reinavam soberanos e com o hegemônico,  desejada por unanimidade, os bares Brasileirinho e Mascote, academia da qualificação de  garçons e aprendizes da pia com prato para lavar e muito copo arrotando cerveja. Desse endereço espremido numa calçada contígua ao soberano e histórico  PONTO CHIQUE,  mesas ofertas a todos os boêmios da noite em sua ressaca sincronizada e pouca paciência para “biriteiro” chato. E liso. Todo o público dos clubes noturnos que  engatinharam a excelente  Chucalho’s e depois o Trevo  sob a batuta de Euclides e o braço forte de dona Nina dando cartão vermelho  aos idiotas da valentia inútil. E com suspensão  sentenciada  com longo ou curto período de suspensão para a balada. Corriam os anos 1980 e sua boemia sob a coreografia da curtição agenda na IGLU e orla um. Recanto do Jacó e Primeira Estação  azeitavam a adrenalina e os hormônios . Quem falava grosso mesmo  por ali eram,  Jacó e Jorjão Modesto. E mais ninguém. Só o músico da noite. O proletariado reinava na avenida Souza Filho com muita gente, uma multidão de mulheres e homens com sabor de seresta e noite casamenteira. O Bambuzinho é referência de tudo na boca e endereço de Petrolina com certeza e com cerveja. Até hoje. O Bambuzinho é a vitrine possível do presente e passado saudoso. Gosto Bambuzinho de dia e de noite. Mesa soberana dos assalariados e sua incontida alegria de viver muito.

 A noite avançava maliciosa e prometendo namoro e até algo mais que fosse desejo de macho com fêmea. Trevo aqui. Casarão em Juazeiro, Bahia. A oferta erótica em boates suspirava no bairro ‘Piranga’. Era a porta da lascívia para casado safado e solteiro feio. Era o pecado rumo à cumplicidade com  Pousada do Sol e um bom ‘pecado’ a dois. Movimento denso e com a hegemonia de solteirões da classe média juntando-se aos bem casados com hora marcada para voltar pra casa. Mais adiante, o prato cobiçado de muita carne  no rude e acalorado atendimento de Zé Rocha a profetizar os dias vindouros e que hoje configuram o “Bodódromo” na Areia Branca. O Bode com gosto de carneiro mudou de endereço e de preço. O que reunia petrolinenses de origem franciscana, sertaneja transformou-se em clientela cosmopolita e orientação  do empreendimento impessoal e pretensão econômica com cartilha do SEBRAE. Zé Rocha reinava incólume, gourmet entre a panela e mesas morrendo de fome com Pitú e sarapatel sem menu de porra nenhuma. E por isso, o almoço era um ‘gordinho gostoso’ e uma caderneta para freguês da cara de pau. Petrolina com tira-gosto e com cachaça e sua qualificada hospitalidade bem maior que  fóruns da gastronomia discutidos entre tecnocratas capitais. Praça da alimentação no meio do mundo e da Areia Branca.

                  

Petrolina,  PE, 22 de abril de 2017

Marcelo Damasceno é jornalista
e petrolinense

quinta-feira, 20 de abril de 2017

A imagem sertaneja da Crucificação


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter de Petrolina PE


À luz das Escrituras um grupo de estudantes ainda secundaristas há 40 anos imaginaram um espetáculo específico sobre a vida, morte e CRUCIFICAÇÃO DE JESUS. Com direção do radialista, produtor cultural e ator José Geraldo surgiu da exegese bíblica uma história com rosto sertanejo toda sua logística de aproveitamento desde o cenário até ao texto e interpretação com atores e atrizes , figurantes e técnicos operacionais soba realidade da terra esturricada e do Rio São Francisco ao contexto geográfico além do recurso arquitetônico protagonizado pelo templo catedral de Petrolina. Havia uma dificuldade, o recurso financeiro, o apoio público e privado. Infelizmente, essa questão burocrática consegue restringir até hoje sob o sentimento desconfiado dos governos municipais de uma cidade que se proclama 'impossível'. A iniciativa empresarial, contribui timidamente. Os governos consecutivos de Pernambuco dificultam com a rara exceção de governos a jato privado.

 O espetáculo essencialmente petrolinense conduzido por José Geraldo múltiplo de seu sonho e que persiste até hoje sob o signo impetuoso do amadorismo que busca sua profissionalização a cada ano e funciona gora muito mais empresarialmente para atender o rigoroso capítulo fiscal de governos e adequar-se melhor aos modos da lei de incentivo à cultura muitas vezes apropriada indebitamente por gente má que torna-se inquilina dos mandatos populares. Um pena.

 Crucificados literalmente, o Grupo de Teatro Imaginativo de Petrolina - PE-GUTERIMA- ainda tem o difícil calvário sem apóstolo, sem Maria, sem Madalena
e sem Jesus.
Um grupo com arte e rima dolorosa tingindo irmãos de sangue além dos amigos em comum e a boa vontade da Diocese de Petrolina através dos seus Bispos, desde Dom Gerardo Andrade Ponte, Dom Paulo Cardoso e hoje a pregação por Dom Manoel dos Reis de Farias, com espetacular e milagrosa contribuição da fé. Com uva carmesim e o pão sem culpa. Da imprensa blogueira e seus transmissores a juntar repórteres escrevendo o véu envergonhado e autofágico. E a multidão de Deus que não mede limitação ou esforço de horário e gente para trabalhar em seus estúdios. Sem ônus para o Grupo de Teatro Amador.
Agora, quase meu século e de última tecnologia com o enigma de pergaminhos, o curtume na carne de Deus, e argila com vinagre a escorrer sertanejo, A CRUCIFICAÇÃO e sob a experiencia estelar e cheiro de São José, onde moços anunciou para essa cidade de pedras acústicas, dizem Messias e Geraldo, Geraldo e Magali, a Catedral do Novo Testamento, onde funcionou o espírito empreendedor e pragmático com apoio incisivo da geração com calvário virtual, um evangelho TRANSFIGURANTE NESSA SEMANA SANTA PASSADA e futura. UM ESPETÁCULO que não exija tanta crucificação aos meninos que perpetuam em teatro de rua a história mais linda de amor ao próximo e exemplo de vida e morte de Jesus. Uma história da Belém Efrata, pobre e sob os currais e sua manjedoura feito a comunidade proletária  dum bairro que leva o nome do São Nosé, artífice da profética cruz a rugir seus pregos na madeira ressurreta.

* festa e reconhecimento ao GUTERIMA em Petrolina PE

Fotografia.
GUTERIMA

PAPA Francisco tá na bronca com Brasil de Brasília.


Pra você sorrir.


Segunda feira, estive com amigos jogando conversa fora ali no chapéu de Odacy na Praça do Bambuzinho. Entre uma motora e outra, chegou um vendedor de "sandália" com um pôster do papa Francisco.

Um gaiato disse ao ambulante que eu era "locutor". Sem arrodeio nenhum ele se aproximou da mesa onde estávamos gritando Ciço Bahia pelo café. Quase esfregando o dedo em minha cara, pelo bafômetro, já turbinado com umas duas "lapada de imburana", gritou, "ooói, esse Papaaaa aqui,  tá putooooo com a porra dessa lava jato e nem atendeu o telefone do Nichel TAMA. E nem vem mais celebrar nada no Brasil. Tá rretado, seruuu mermo".
Todo mundo se abriu com a explicação dele. E haja  cuspe com café pra todo canto. Kkkkkk. Na mesa, Caburé pintor, completou com ar de revolta, "Mas rapaaaz, pqpariuuu, e agora?. Kkkk.

PS.
Sério mesmo.
Sem brincadeira. Eu tenho certeza que até PAPA Francisco iria rir muito. Por conta da pureza de alma de seus dois discípulos.

Marcelo Damasceno
Repórter.

FOTO.
Papa Francisco.

Promotoria encaminha pedido de cassação para Miguel


Por Marcelo Damasceno


O Partido dos Trabalhadores teve seu pedido de cassação em relação a MIGUEL COELHO, acatada pelo promotor de justiça, Lauriney Passos, encaminhado à Justiça Eleitoral. O PT em Petrolina, Pernambuco, denunciou o favorecimento obtido pelo Partido Socialista Brasileiro-PSB- junto à afiliada da Globo, TV GRANDE RIO, em número de inserções da propaganda gratuita eleitoral. Reiterando o fato dessa empresa de comunicação pertencer a familiares do prefeito Miguel Coelho. Com esse fato, ficam as expectativas para a decisão do Tribunal Regional Eleitoral e desdobradamos futuros. O PSB vai recorrer da decisão é sua executiva local, informalmente, já se manifestou sobre o imbróglio.

Ou seja, Ministério Público em dar continuidade a um processo movido pelo PT em torno da campanha eleitoral 2016, o Partido Socialista Brasileiro respeita o posicionamento da instituição do Judiciário e tem plena confiança de que o caso será arquivado. O PSB lamenta que a chapa petista, que teve as contas reprovadas recentemente, insista na tentativa de não respeitar a vontade do povo de Petrolina. O PSB lembra que todas as contas da campanha liderada pelo prefeito Miguel Coelho foram aprovadas. Ainda assim, temos plena convicção de que será frustrada a tentativa do grupo oposicionista de deturpar o resultado das eleições. O PSB reforça o respeito que nutre pelo Ministério Público, que está realizando seu trabalho com lisura e independência. O Partido Socialista, portanto, aguarda o rápido esclarecimento do Poder Judiciário sobre o  caso para que não restem mais dúvidas sobre a idoneidade do processo democrático e que se faça valer a vontade do povo petrolinense em fazer a cidade voltar a se desenvolver.

Foto.
MPPE
Promotor de Justiça
Lauriney Lopes

sábado, 15 de abril de 2017

30 anos por 30 moedas a vender o eleitor otário


Por Marcelo Damasceno.                     Repórter político-
Petrolina PE


Como se ouve e como se vê. As delações que protagonizaram esta semana santa numa oportuna acareação entre o tribunal da LAVA-JATO e o palanque de Pôncio Pilatos, nestas redes sociais, navegantes ancorados em seus empregos e interesses pessoais estão trocando tapas enquanto seus patrões trocam contratos e dinheiro. Uma semana santa regada a peixe morrendo pela boca e vinho transformado em água. Uma bem empregada semana debaixo do altar a puxar os paramentos de muitos Judas Iscariotes. E perante os criados da alta corte, um "Pedro a negar mais que três vezes" antes que o galo cante as instruções, condenação e pena dessa gente que sempre esteve vestida em mandatos. Uma conspiração contra o eleitor inocente. Ou até esperto demais. A roubalheira de trinta anos a perpetuar a antes no "cofre de Adhemar de Barros". Também vale canonizar Paulo Maluf todos os "fusquinhas" doados aos atletas do tricampeonato brasileiro em copas do rei Herodes. Um longo acordo de Caifás e Anás. As surpresas entre mais que 30 moedas pela crucificação de um povo em mais de 13 milhões de desempregados. E todas as despesas palacianas em particular de 300 milhões de dólares a matar a fome de roubar entre 300 picaretas. Grana de corrupção feito os pregos da propinagem. Em escárnio uma turba de ignorantes a pedir a troca de Jesus por Barrabás. Esses coxinhas e mortadelas em ofensas e ironias. Depois do domingo de ramos a noite das espadas e varapaus. Tudo dentro de um cenário apropriado para fariseus a pressionar a ODEBRECHT em seu confessionário agora exposto em vídeos. Por obra e graça do ministro Édson Fachin em seu STF. Antes a delaçao era exclusiva dos antagonistas da sinagoga e editores do cenáculo copiadovpela rede Globo e seu PROJAC nacional. Um delírio para os guardas romanos em "Coritiba". Uma delação com bacia e muita água. Para se lavar as mãos. Para não dá em nada. Eta semana santa apropriada para desmontar o chocolate e derreter o coelhinho capitalista. Jesus foi oferecido feito um cordeiro. E foi sacrificado. O calvário é pra otário. O Palácio e foro parlamentar é feito para os sabidos, os impunes, os que estão na lista dos saduceus da última instância de satanás tentando no deserto. Um vade retro. Uma retrospectiva de mentiras e falsidade ideológica com dinheiro lavado. E uma pia pra prato sujo. Essa crucificação repetida a cada tarde. Um jornal de tevê a rasgar o véu do templo.



Fotos.
Diário de Pernambuco
e GUTERIMA.

Nilo Coelho, da seca, da uva e da manga feitos para Petrolina


Escreveu, Marcelo Damasceno           PETROLINA-PE


Os descaminhos de um sertanejo aviltado pela eternizada seca. A descrença nos governos metropolitanos de Pernambuco. As interpretações na opinião pública quanto a sua opção em dar crédito aos governantes militares daqueles atemorizantes anos 1960 num Brasil incerto e vulnerável ao interesse capital de potências do mundo. Um país fragilizado em sua economia e quanto aos pilares que garantissem uma juventude na escola, qualificada. Um país com trabalhadores e a necessidade de serem prestigiados por melhores salários. Um sertão acostumado às intempéries climáticas e sua sociedade devastada na dignidade de pelo menos viver. NILO DE SOUZA COELHO tinha em sua frente, naquele instante quando assinava o termo de sua posse como governador de Pernambuco de 1967 a 1971.

Ele tinha que enfrentar o questionamento de ser governador eleito indiretamente e com a unção oficial dos militares que governavam o país inteiro. E bem antes construíra sua história de homem sertanejo e inconformado, manifestando reiteradamente isto em seus discursos na Assembléia Legislativa de Pernambuco e proclamando toda sua rebeldia quanto às desigualdades regionais a partir do volume e distribuição do recurso público que ignorava sempre a convivência desvantajosa com a seca em Petrolina cidades vizinhas, mesmo, cidades piauienses e baianas, cearenses e por aí sua língua incendiava o debate nacional e local.

Nilo Coelho agora, eleito governador por um Colégio Eleitoral de deputados estaduais sob a orquestra do regime militar começava sua jornada já agendada implicitamente quando sonhava em meio ao debate das eleições de governo para Pernambuco. NILO COELHO tinha a irremovível decisão de procurar dinheiro no exterior. E o fez, assim que sentou na cadeira de mandante do estado. Nilo procurou aproximação com governos estrangeiros e com quaisquer instituições que assinassem algo favorável a uma gente ignorada do mundo. Governador empossado e na plena gestão, NILO COELHO atraíra para sua cidade e seu único sertão de sofrimento,

O Banco Mundial, presidido por ROBERT MAC NAMARA, um experiente consultor social e da economia que impera até hoje no mundo. Este homem era consultor dias antes em seu país do presidente mais carismático nessa marcada vida dos anos 1960 de NILO. Mac Namara fora assessor econômico de Jonh Fitzgerald Kennedy. Nilo terminava o ciclo humilhante de seca em Petrolina com a implantação do PROJETO BEBEDOURO e todas as posteriores benesses da fruticultura irrigada que até rega nossa economia doméstica, gera emprego e renda e manda na irrigação financeira também do comércio local. NILO governava com os olhos fixos em seu conterrâneo,

NILO, sertanejo de quatro costados e acostumado com as dificuldades possíveis e impossíveis. NILO estava consciente de uma melhor convivência com a seca que traçou sempre nosso jeito de vencer o impossível. Se ainda há muito que se fazer e seca a serpentear nosso chão, mas a UVA e a manga vendidas para o mundo moderno, conforme nossos registros e entrevistas com gente poderosa dos ESTADOS UNIDOS, mas NILO COELHO atraiu o capital exterior para fortalecer a exportação do que produzimos. História iniciada por seu pai, o Coronel Clementino Coelho, uma década e tanto antes (dia 08 de Junho de 1952) morto em acidente de carro na estrada que liga Petrolina Salvador, nas proximidades de Tanquinho de Feira. Aquele ciclo do Couro que acaba de ser reiniciado agora por vontade política e administrada por Prefeitura e SEST SENAT e SEBRAE correndo em seu ideário de qualificação.

NILO COELHO atraiu MAC NAMARA para um solo ferido, ferroado, uma PETROLINA, marcado pela implacável seca de sempre. Uma população perturbada em sua calmaria pelo confronto inclemente da fome e da seca.
O Banco Mundial foi sensível ao clamor de NILO COELHO, em primeiro lugar, petrolinense e só depois , governador. Seu apego junto com sua família ao brasão local. As festas carnavalescas e o ciclo junino que lhe intimavam sempre a interromper o que estivesse fazendo para retomar seu aconchego e sua gente próxima e distante de Petrolina dos bons festejos e carnavais inesquecíveis e calendário forte para Santo Antonio, São Pedro e São João.

Nilo governava Pernambuco com a caneta inspirada pela necessidade do sertão todo deste estado mas, explicitamente tatuado no peito por sua PETROLINA que agora surge plena, vigorosa e nova com outra geração de gente pública, comprometida ou não. Petrolina com sua nova geração de empreendedores , uns mais capitalizados, outros mais inadimplentes e quase em ruína fiscal. Petrolina está muito diferente daquele NILO GOVERNADOR que assinou todos os atos e contratos de serviços possíveis para sua esquecida civilização dos horríveis esquecíveis anos 1960 e 1970 no Brasil. Para o bem seja também para o mal.

Hoje, Petrolina lembra serena de seu governador, ainda que biônico, mas que foi senador eleito na urna, (ainda que com regras estranhas da tal contagem de votos das legendas que eram gêmeas e com mesmo nome , ALIANÇA RENOVADORA NACIONAL, ARENA dele e de Cid Sampaio). Foram os votos necessários para derrotar o então JARBAS VASCONCELOS, um pupilo do MDB e seu velho guru, Ulysses Guimarães, que presidia sua agremiação com mão de aço. Uma vez senador e agora na condição de presidente do CONGRESSO NACIONAL em 1983, numa atitude corajosa, rebelou-se contra sua orientação partidária e garantia um novo cenário e proporções sociais e políticas que se entreolham até agora.

Nilo preferia ser presidente do Congresso que ser roto na mortalha de seu PDS, Partido Democrático Social que anunciara Paulo Maluf seu símbolo e sua vontade de ser governo sempre. Nilo abrira o debate da democracia e proclamava ainda que involuntariamente ou não, como um sertanejo pedindo água e dignidade. NILO lembrava que era presidente do CONGRESSO NACIONAL para horas depois despedir-se solitário de sua gente e de Petrolina sob a sentença de um infarto fulminante em São Paulo que lhe arrancou a vida, mas, não levou os segredos de sua PETROLINA de agora.

FOTO/JONAS RAMALHO////

-NILO COELHO no destaque ao centro de terno preto- na extrema direita- Prefeito de Petrolina(1969-19712), SIMÂO AMORIM DURANDO -terno escuro-A SECA- uma visita ao interior rural de Petrolina PE

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Blog Marcelo Damasceno, Repórter, reproduz texto do blog Tijolaço, de Fernando Brito:


Odebrecht tenta, mas não tem nada contra Lula


 Transmitido “ao vivo” por um site de extrema-direita acumpliciado à “República de Curitiba”, o depoimento de Marcelo Odebrecht, contra Lula, limitou-se a dizer o que os jornais já publicavam.

Como não interessaria aos advogados de Lula vazar acusações, só o próprio juízo ou o Ministério Público são a fonte óbvia do vazamento, embora Sérgio Moro faça jogo de cena.

Deixe-se isso de lado. o que foi dito?

Um prédio “para o Instituto Lula” que não é e não foi do Instituto Lula.

Uma conta, que se dizia para ele, que não tem nenhum sinal de vantagem pessoal, até porque já com ele fora do governo.

Mas a delação, hoje, não precisa de prova.

Contra Lula, então, nem pensar.

Alem do apartamento que é dele, mas não é dele, agora temos um prédio do instituto dele, mas não é do instituto dele.

A nota de resposta de Lula à “linha direta” do vazadouro é seca. Fatos são o que importa. Versão é apenas o que convém dizer:

“O ex-presidente Lula teve seus sigilos fiscais e telefônicos quebrados, sua residência e de seus familiares sofreram busca e apreensão há mais de um ano, mais de cem testemunhas foram ouvidas em processos e não foi encontrado nenhum recurso indevido para o ex-presidente. Lula jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra empresa para qualquer fim e isso será provado na Justiça. Lula não tem nenhuma relação com qualquer planilha na qual outros possam se referir a ele como “Amigo”, que nem essa planilha nem esse apelido são de sua autoria ou do seu conhecimento, por isso não lhe cabe comentar depoimento sob sigilo de justiça vazado seletivamente e de forma ilegal”.

Lula, em resumo, desafia os delatores a terem as provas que não têm.

Mas hoje, sabe-se, provas são dispensáveis.


Um trunfo de 300 picaretas, como verdade


Escrevi, Marcelo Damasceno.


  Essa grosseria, essa bizarrice, uma inversão da notícia e de juízo, entre a ignorância de falsos moralistas e o monopólio com manipulação da imprensa grande e cínica. A marcha de multidões acéfalas. Com líderes variados entre uma lista de propina e um microfone para entrevistas escrotas. Aos holofotes do engodo. Sujos e recriminados. Um congresso patético e duvidoso para a saia justa do dia sem quórum. Fariseus a perdoar Barrabas. E crucificar uma nação com deboche e impunidade. Ministros delinquentes e em regime "semi-aberto" a tocar panelas pra si mesmos.



 Uns 300 PICARETAS debaixo de sigilo, a alta corte de justiça, de mãos atadas e olhos sem tarja. Um governo Michel Temer, emparedado quanto à livre escolha de seus cargos comissionados. Um dirigente legislativo, esse deputado Rodrigo Maia, este DEM,  exaustivamente denunciado em falcatruas a botar fogo numa bancada corrompida com foro privilegiado e com prerrogativas de um dispositivo parcial.

 E tudo isso se assiste,  sob a tolerância de um eleitorado proibido de votar por 21 anos, sacrificado em sucessivos golpes, de uma republiqueta subalterna a ordens de uma casta sem-vergonha, oportunista e cara-de-pau.

 Como pode triunfar tamanha hipocrisia debaixo do som nessa pátria gentil até demais? Se temos um paraíso brasiliano a formatar uma lista sob suspeita e financiada por uma trupe da ODEBRECHT, comissões para distribuir emendas aos seus membros, em boa parte com as gavetas e a casa visitadas pelo mandado de busca e apreensão, retenção de de celulares, cujos históricos são criticamente condenáveis.

 E um ministro do Supremo Tribunal Federal - Gilmar Mendes, dando entrevistas como se fosse um parlamentar do PSDB- presidindo, logo ele, o TSE, corte eleitoral maior? E bloqueando interesses de Estado juntando empecilhos em comunhão com interesses de um parlamento agora desmascarado em seu "alto clero" denunciado de gatunagens.

 A economia gemendo dores de parto e uma operação "lava-jato" que trabalha com critérios questionáveis, pois bebe com intenção carimbada e com coloração partidária. Que se for de boas intenções, vai jogar no cárcere, gente flagrada em uma lista bilionária desde 1997 a prover dinheiro cladestino, prática de caixa dois e tudo muito oculto aos olhos do eleitorado enganado. Crime tolerado quando o ladrão é de griffe e de família tradicional.

 Casta,  cheirosa e grã- fina. De gente de "boa aparência e
ótima conversa", conforme manda o estatuto dos estelionatários. Todos,  patifes e de conduta duvidosa com dinheiro público. Gente que por hora manda as cartas neste Brasil atropelado por golpes e sobressaltos, político e econômico.



Fotos.
Diário de Pernambuco
e Cartunistas

terça-feira, 11 de abril de 2017

Uma pátria que não faz justiça aos seus ídolos


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter de Petrolina.


Tenho uma lembrança muito real, atualizada em minha cabeça de adolescente, e vi jogar esses dois atletas diferenciados, pela tevê (e ao vivo), Roberto Rivelino, pelo Fluminense, Zico, pelo Flamengo. Unanimidades em meio aos fanáticos e despeitados. Rivelino entre 1975 e 1976 organizou e deu combustível à super-máquina tricolor, com titulos e elásticos. Zico, consagrando o manto vermelho e preto, surpreendendo o mundo com títulos um atrás do outro. E ornamentados pela camisa amarela da seleção brasileira. Eles foram craques porque se entregaram aos exaustivos treinos, foram aplicados, dedicaram suas carreiras em repetidas jogadas e renunciando à depravação ignorante e modismos idiotas. Zico e Rivelino são marcas humanas que até agora dão bom gosto aos seus seguidores, seus públicos a preencher as torcidas onde resplandeceram. Zico aqui no Mengo e estádios japoneses. Rivelino até agora, idolatrado no Corinthians e Fluminense. Atualmente, Rivelino e Zico, são comentaristas toda terça feira na TV INTERATIVA, no programa NOITE DOS CRAQUES, sempre as 22:30 horas. E não cansam. Pois assim como foram diferenciados em campo sabem tratar de futebol nos intermináveis papos sobre uma bola em jogo. E não tem brecha pra torcedor "cabeça-de-bagre", parafraseando o excêntrico jornalista, João Saldanha.



Fotos.
Rivelino(Fluminense) 1976
e Zico(Flamengo) 1981.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

A 'Mega Promo' no calendário bom de vender



  Aconteceu a segunda edição da 'Mega Promo', feira de liquidação, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindilojas, em parceria como a Prefeitura Municipal de Petrolina, entre esses dias 7, 8 e 9 de abril, no pavilhão do Centro de Convenções, no Centro da cidade.


O evento reuniu dezenas de expositores, que ofereceram descontos altos de até 80 por cento aos consumidores.
A feira teve início na sexta-feira,7, às 17 horas , continuou no sábado, 8, à tarde, e encerrou neste domingo, 9, com horário  às 17 horas.


 Os visitantes  aproveitaram ofertas de produtos e serviços das mais variadas categorias como roupas, calçados, material de construção, eletrodomésticos, gastronomia, entre outros. O nível de satisfação também surpreendente. Mesmo sem um link direto com a liberação das contas inativas do FGTS, mas, os registros de vendas deram ritmo ao entusiasmo dos lojistas que aderiram a esse chamamento. Tanto o presidente do SINDLOJAS PETROLINA, Joaquim de Castro quanto o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas- CDL, Manoel Vilmar, testemunharam o êxito de um evento que acomoda o mês de abril, vindo cronologicamente de Janeiro com a obrigatoriedade do material escolar e aterrissando na semana santa com o Maio das mães e noivas.


Por Marcelo Damasceno
      Repórter de Petrolina PE

domingo, 9 de abril de 2017

Os cem dias de Miguel no governo de Petrolina

Por Marcelo Damasceno
      Repórter político.



  Era até 31 de dezembro de 2016 (e continua sendo em parte)  uma Petrolina escura, insegura, com obras inacabadas, sem frigorífico publico, sem carne com origem local, com o CEAPE seu sonhado entreposto em litígio, sua feira principal diluída e seus catadores de lixo reciclado expostos a um arremedo de galpão.

 Triste essa Petrolina encontrada no primeiro dia de Janeiro de 2017 quando Miguel Coelho (PSB) ocupou o primeiro governo desta cidade. Uma Petrolina com seu sistema de esgotamento sanitário a intoxicar os pulmões do seu melhor amigo, o Rio São Francisco. E os dejetos a cada segundo sendo despejados de forma criminosa e impiedosa pelos erros e omissão da COMPESA.

 A Petrolina herdada do prefeito anterior, Júlio Lossio (PMDB), contaminada pela terceirização de suas festas e seus serviços. E os escândalos com dinheiro público em dúvida quanto ao  seu bom uso. E Polícia Federal na porta por todas as noites de São João. As negociatas com prédios públicos em onda de liquidação e seus posteriores constrangimentos como o prometido telemarketing, em troca de bens municipais. Sem falar na penumbra a enterrar de uma só vez, o estádio Paulo Coelho e seu clube profissional, o Petrolina, moeda de troca em mãos inabilidosas e sem comprometimento. Miguel tem essa bucha para desenrolar. E as respostas públicas precisam vir rapidamente.

 As manobras de licitação para a coleta do lixo, a distribuição de merenda escolar também são temas pouco difundidos. E a sociedade quer saber em pormenores como esses serviços tão essenciais são trabalhados. A questão maior do transporte público é outro tema muito controverso e que tem maltratado a população, precisa ser devolvido com decência ao seu usuário. A mobilidade urbana não terá seu aperfeiçoamento​ se não for contornado o serviço de ônibus com seus horários, frota e abrigos em oferta de conforto.

 E as novidades parecem demorar uma eternidade na correção desses serviços que também incluem o mototaxi e o transporte complementar. Miguel tem a oportunidade de resolver isso. E não precisa, não deve, não faz seu estilo se for orientação de "mágicos midiáticos" não funciona imitar João Doria ou Fernando Collor, incorporando personagens em imagens de dublê ao propor papéis que não o de prefeito da cidade. E só isso.


 Da área política, Miguel Coelho está ligado ao governo Michel Temer. E isso não é opinião deste cronista. São os fatos. Seu irmão Fernando Filho é ministro das Minas e Energia, seu pai Fernando B. Coelho  integrante da bancada de governo, seu partido integra o governo. Vive as incertezas dentro do comitê socialista com os próprios pares, e medalhões. Às turras com o deputado estadual Lucas Ramos e deputado federal Gonzaga Patriota.

 A Câmara de Vereadores tem uma legislatura de 23 cadeiras das quais uma maioria simples já tem o controle do governo Miguel. E se Temer patina entre 70 a 80 por cento de reprovação pública. E as reformas de contorno previdenciário e trabalhista também oneram na conta política de Miguel que experimenta um período de desconforto com o governo de Pernambuco que lhe confere apoio e esforços institucionais. As avaliações sobre o governo Paulo Câmara, são as mais críticas possíveis. A situação hoje em Pernambuco, envolve Petrolina de forma direta sem concessões. Na área da segurança pública, principalmente.


 A Pátria dividida em suas classes sociais e o desgaste de um governo federal acusado de usurpador e golpista também são feitos colaterais do governo Miguel. Ainda sobre esses CEM DIAS DO PREFEITO MIGUEL, três temas foram manchetes constantes nas áreas que efetivamente são o dia a dia de cada petrolinense, como, a devolução da orla sem as baronesa assassinas, as incertezas quanto ao funcionamento e capital humano nas creches (sementeiras) e a retomada das festas populares (São João e Carnaval). E diante da expectativa de uma Petrolina que hoje tem o recurso democrático da INTERNET imagens, áudios e milhões de celulares a nos vigiar, carregar na contestação a qualquer manobra de esperteza.

 A condição da CODEVASF como órgão de fomento agrícola e social também se insere quanto volume de prestígio  grana que tem um aspecto muito paradoxal e  poesia  Caetano Veloso, "a força da grana que ergue e destrói coisas belas".

Fotos.
Net divulgação.
As imagens do governo
Miguel Coelho

Polícia chega aos assassinos da senhora Abenigna na COHAB V

Leia mais.


POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO
DINTER 2 - 26 DELEGACIA SECCIONAL DE PETROLINA

NOTA À IMPRENSA
policiais civis da 25 Delegacia de Homicídios , chefiada pela Dra Sara  Machado prendem autores do assassinato da idosa ABENIGNA LUCIA DO BONFIM, 67 anos , que foi brutalmente assassinada e o corpo encontrado dentro de sua residência no dia 5 de abril do corrente ano na COHAB VI em Petrolina com as mãos amarradas e um saco na cabeça . Foram presos ALESSANDRA DE CASTRO SILVA , 42 anos e LEANDRO DOS SANTOS FERREIRA , 20 anos . A coletiva com todos os detalhes da investigação ocorrerá no dia 10 de abril , segunda feira , as 15 horas no auditório do Ministério Público em Petrolina  com os Delegados que participaram da investigação .

Foto.
Erivaldo Alves Alves

Petrolina e sua realidade de água e esgoto a céu aberto


Escrevi, Marcelo Damasceno.


O esgoto a céu aberto em Petrolina depõe contra toda essa propaganda de cidade da fruticultura irrigada, bem postada no cicuito comercial e força inquestionável da sua política de realizações. Se podemos comprar uma bela idéia de sensatez, idéia consensual e cifras milionárias de investimento em saneamento e tecnologia, isso estamos aguardando a partir deste 2017 com o prefeito MIGUEL COELHO(PSB PE) que terá consigo comungando mesmo sentimento de água e esgoto, o governo de Paulo Câmara(PSB PE) com a Companhia Pernambucana de Água e Saneamento- COMPESA. Esta, denominada pelo lançamento insensato de dejetos sem algum pudor. E com todo xingamento provável e multas espetaculares do Ministério Público de Pernambuco- MPPE- além das inúmeras manifestações de dirigentes comunitários e uma rotina de ouvintes a rogar todas as pragas, ora pela falta de água, ora pela "fedentina" de esgotamento estourado, em parte por falta de educação de setores da propria comunidade. O modo de lidar com o desperdício de água e a cômoda grosseria de se jogar gordura pelo ralo. Em esgoto condominial fica pior ainda. Quanto à instalação das redes de esgoto  como investimento público há um déficit que precisa ser enfrentado pelo prefeito eleito, Miguel Coelho. E o resto é barulho. Pois a realidade sanitária de Petrolina, grita por ação.

                    

FOTOS.
Rio São Francisco
Petrolina PE

Fotos.
Ivan Cruz Jacaré
E net divulgação.

sábado, 8 de abril de 2017

Os fundamentos de Jesus Cristo na atitude de Francisco


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter


Em sua passagem por aqui, o Mestre Jesus Cristo, em parábolas, no exemplo pessoal, nas conversas horizontais, mesmo sendo ele DEUS, nos sermões, nas ilustrações a cada milagre que fosse garantir alimento de um dia ou resolver uma bronca de ortopedia de 38 anos, sua atitude era muito simples e prática. Sem dificuldade legalista, sem liturgia de cargo ou apostila litúrgica. Jesus era direto ao seu próximo. Essas imagens são protuberantes nos evangelhos. Tanto fazia conversar sobre gastronomia ou serviços essenciais, com a samaritana ou em casa do amigo Lázaro, um debate teológico com Nicodemos ou está cercado de publicanos, a sua atitude continha simplicidade e verdade.
Esse modo de Jesus ser desapegado da sua máxima autoridade divina ou rigoroso em defesa da sua casa de oração, asfixiada por fariseus mercantilistas, incomodavam a mesa diretora das sinagogas e seus dispositivos seletivos, a fermentação legalista da fé por conveniência. E essa pregação sem "panos quentes" de Jesus Cristo, foi desmascarando os hipócritas religiosos que estavam em suas zonas de conforto, oprimindo o ambiente espirirtual dos fiéis. Os saduceus e fariseus, sepulcros caiados, protagonizaram o erro do fardo religioso em nome do próprio interesse e da fé aparente, movida à espetacularização do testemunho de Deus.
Jesus aniquilou o protocolo inútil e impiedoso. E ofereceu dois pilares muito pessoais e indivisíveis para uma vida sem dificuldade emocional, "ter simplicidade e ser prudente".

Em um planeta estourado de maldade e interesse próprio em todas as atividades humanas desses dias e dessas últimas horas, a penalizar todo mundo, na economia, na política, na religião, surge no meio dessa "bagaça" moral e clínica, o Papa Francisco, despojado de argumentos exegéticos e com foco na pessoa humana, com sua carne e sua alma, sem rótulo ou coloraçao do "raio à que parta à patavina", faz agora como faria Jesus Cristo.

E isso, o jeito, a pregação, a ideia, o exemplo do Papa Francisco,  também afligem os cerimonialistas, os amantes de paramentos vistosos com a opulência de certos templos e altares que negam Jesus. Falsos pastores que apresentam o capital como única forma de felicidade, quando impróprio Cristo avisou de que por aqui"teríamos aflição" entre um bom ânimo ou outro". Das exposições teológicas ou dos eventos que mercantilizam Cristo e negociam Jesus.
Que a vida funciona em harmonia aos nossos gestos, com a lei da obediência e do nosso pecado também. Que nos colhemos o que platamos. E só.
Essa singularidade e vida em comum com o próximo é uma marca do Reino de Deus. E o Papa Francisco está dizendo isso na sua atitude. Equivalente ao que ele aprende de Jesus e fala para todos nós, hoje.

Foto.
Antonio Moreno Pinto

Papa Francisco.