domingo, 19 de março de 2017

Para que serve os selos de inspeção de alimentos?


Por Joaquim de Castro


Agora com a descoberta da pilantragem de grandes Frigoríficos pelo Brasil afora, comercializando produtos vencidos e deteriorados, ou podres mesmo, constata-se apenas mais um caso de descaso, de falta de ética, imoralidade e falta de respeito para com a sociedade.
O noticiário estar repleto de casos parecidos, anunciados diariamente em todos os segmentos. São denuncias de combustíveis adulterados; edifícios construídos com material sem qualidade que, são entregues e logo depois desabam, matando pessoas; empresas que vendem produtos fara da especificação, fraude no peso e nas medidas; médicos forçando cirurgias sem necessidade e usando próteses falsificadas; laboratórios farmacêuticos produzindo remédios sem a composição química correta, ou mesmo falsos, com vitimas fatais pelo Brasil inteiro, onde as pessoas morrem e ninguém sabe o porquê; obras públicas que dissolvem com a primeiras chuvas ou qualquer vento;  são políticos que se elegem dizendo vão representar os interesses do povo e uma vez eleitos, passam a defender seus próprios interesses, enfim, estamos num país que perdeu a vergonha, onde falar em honra, honestidade, verdade, sinceridade, lealdade, respeito, soa fora de contexto, muitos e muitos jovens, ouvem essas palavras, uns não sabem nem o que significam, outros desdenham e a culpa é da geração anterior, pois, os valores transcendentais não podem ser incluídos no rol de coisas que mudam com o tempo, não podem ser afetados pelos costumes ditos modernos, como bem diz o termo, são transcendentais.
Para tudo em nosso Brasil, existe um órgão fiscalizador, no caso especifico de alimentos são os selos. SIF-federal, SIE- estadual e o SIM- municipal. De que adianta esses selos, se não há fiscalização, ou se há, são contaminadas pela corrupção? É simples, se uma empresa comete fraudes dessa natureza continuadamente, significa dizer que os selos estão sendo entregues sem a devida inspeção, portanto, a ação policial, deve ser em cima da empresa e também do agente publico que deixou de realizar o seu trabalho com a lisura e a responsabilidade que função requer.
Os casos de desvios de conduta e fraudes aqui mencionados representam uma pequena amostra, de como a nossa sociedade deteriorou-se na educação, nos bons costumes, na questão ética e na estrutura familiar e não adianta esperar que o caminho seja refeito se a Nação não mudar. A coisa é tão séria, que quando alguém e pego praticando um ato de honestidade, vira notícia, tem até os que defendem homenagear a pessoa por ter cumprido com a sua obrigação.
Um país pode ser mais, ou menos corrupto, depende do seu povo, então se é assim, cabe a nós, a Nação Brasileira, encontrar o caminho da reconstrução moral e ética de nosso Brasil. Mas, como dizia o Escritor João Ubaldo Ribeiro, “a matéria prima que o Brasil dispõe para construir o país descente, não é das melhores.” Portanto, a sociedade brasileira precisa se reciclar, rever praticas, atitudes, e principalmente, resgatar os valores transcendentais.

Joaquim de Castro Filho
Cidadão Brasileiro.

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