segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Petrolina feita sob o olhar do MCC nosso de cada dia.


Escreveu, Marcelo Damasceno
                É repórter de PETROLINA PE


  O câncer é a segunda doença que mais mais mata no Brasil. O câncer de próstata e também o câncer de mama são curáveis hoje em solo brasileiro. Esta realidade mede agora os parâmetros de dificuldade do MCC em Petrolina, Pernambuco.

  O Movimento de Combate ao Câncer - MCC- em Petrolina, PE, conduzido eficaz e discretamente por Dona Mariza Coelho não tem uma atribuição periódica. Ou seja, a cada festa junina, a cada quinzena, uma vez por mês ou algo similar. O MCC é um cotidiano, com conta de somar e depois subtrair.

  Em média, um volume de 40 a 50 mil reais por mês em compra de medicamentos que não podem falhar sequer as gotas sob a sagrada prescrição médica de um médico oncologista. O remédio deve está ao alcance do paciente e da orientação para o diário combate ao câncer. É uma lei natural das coisas. É um gasto-tarifa, compulsório, valor recolhido junto aos cidadãos de espírito humanitário, desapegados, de profunda compreensão da vida e da dor a grassar inúmeras famílias molestadas pelos males cancerígenos. Dona Mariza Coelho e mais duas dezenas de petrolinenses abnegadas que contribuem com exercício diário, seja em mão-de-obra, seja no expediente da própria entidade, um braço amigo da sociedade sertaneja, um apêndice pragmático, informal e quando necessário, institucional do Centro de Oncologia Giuseppe Muccini.


  A Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e Infância - APAMI, presidida pelo ex-prefeito de Petrolina (1983-1988) e médico Augusto Coelho, esposo de dona Mariza em seu esforço pessoal, sua jornada às vezes inglória, sabe que as doenças cancerígenas são combatidas com solidariedade, mas, exige recurso público, seja de qualquer origem de governo e de quaisquer doutrinas partidárias.

  O MCC não é um chá das cinco, um point de socialites, um vitral de vaidades.
O MCC é uma maneira de viver, de amar e de procurar novas formas, toda hora, todo dia junto à população de boa fé e com dinheiro para contribuir.

  O FORRÓ DO BECO. Por exemplo, é um emblema dessa contínua contribuição, voluntária, espontânea e irmã de cada ingresso vendido, cada petisco, cada iguaria da variada gastronomia regional e seu apetite junino. Augusto Coelho e Dona Mariza festejam esse encontro anual, mas, a doença cancerígena a tatuar vidas e famílias inteirinhas é implacável, não dorme, não tem final de semana ou feriado em folga. O Câncer é um monstro que aparece do imponderável e se recusa a negociar a morte com suas vítimas, submetidas aos rigores da radioterapia e quimioterapia. O MCC é anjo humanizado, que necessita, que é desafiado a cada surpresa desagradável revelada no diagnóstico que parece ser postergado pelo ‘moribundo’ e família.

  O MCC não é uma instituição de festa nem de de caráter ideológico. É uma solução cidadã. Funciona regularmente sob a precisão dos dias e das horas. Se o meio-ambiente, a prosperidade do agronegócio, a água maravilhosa de nosso Rio São Francisco sem tratamento caminham sob o displicente jeito das gestões em todos os ângulos, o MCC define-se com absoluto compromisso de ter diariamente o meio necessário para fazer andar o recurso, pagar a nota do remédio, assegurar o recurso humano e toda manutenção das máquinas que gritam por dinheiro e emendas parlamentares, shows beneficentes, rifas, loterias, tudo enfim. O MCC renova uma vida a cada resposta sua. Do sentimento Melhor que é produzido por você.

  O Movimento de Combate ao Câncer é também um diligente e bom samaritano com olhar suficiente para administrar a beira da estrada e uma multidão de gente colhida covardemente por essa doença cara e letal, democrática a atacar todos os endereços dessa nossa vida sovina e tão fugaz.

FOTO-

arquivo G1- Dona Mariza Coelho à dir
e voluntária MCC
Presidente da APAMI - Augusto Coelho

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