domingo, 26 de fevereiro de 2017

A boa entrevista reproduzida fielmente e sem edição.


Escrevi, Marcelo Damasceno. 


Espetacular noção de jornalismo. Um dado que só acrescenta. Enriquecedor isto aqui com o Gabriel García Márquez, jornalista e escritor do best-seller, CEM ANOS DE SOLIDÃO, e seu método para a correta e leal entrevista. Aliás um modo que é obrigatório, SINE QUA NON. Essa lisura estaria faltando a todos nós? Ou ainda podemos contar com boa matéria sem cortes? Afinal é assim que a ética pede. Mas a ética está sendo esculachada. Na redação de algum jornal algum acerto feito à base de vigarice pura.

Para todo jornalista aprender.
A boa e leal transcrição da entrevista sem mentira e sem espertezas. Onde o entrevistado não será personagem nem o entrevistador será um cafajeste.

Um aprendizado. É de forte contribuição isso que o jornalista pernambucano, Evaldo Costa, em tempo, publica. A boa e leal entrevista, onde quem lê ou escuta não está sendo enganado. A entrevista na íntegra. A fiel reprodução de uma conversa que vai atender apenas a contribuição de um fato ou debate com as partes interessadas. O entrevistador não é promotor de justiça, um inquisidor. Não é "deus". É um repórter. Seria bom se assim fosse.  Um gesto de grandeza. Uma utilidade pública.

O entrevistado, pessoalmente, não terá porque desautorizar a matéria publicada. Hoje, no Brasil, essa canalhice vigora, parte da imprensa, sobretudo em temporada eleitoral, as entrevistas que não foram feitas, a matéria sem chances para o denunciado. E a versão com o porquê a quem é ofertada essa cabeça na bandeja de Herodes. E o compromisso da matéria "encomendada".

Para atender exclusivamente uma safadeza acertada em proveito próprio. A versão da matéria em caráter eleitoreiro. E o mais grave crime, a audiência leitora ou ouvinte, sendo enganada. Essa sutileza implicitamente colocada em período de pré-campanha eleitoral.
Um golpe na praça praça eleitoral. Um modo de agir em um falso jornalismo que parece verdadeiro. E a imprensa faz o jornalismo vendido para proveito partidário.

Principalmente os jornalistas e os políticos deveriam perceber que a opinião pública é altamente assessorada hoje em dia pelo universo virtual. Uma versão apenas não vai persistir o tempo todo. Uma hora a casa cai. Perigosa prática essa da imprensa capitalista, fazendo dinheiro e enriquecendo-se ilicitamente.

#marcelodamascenoemdia

FOTO.
Net imagens.
Escritor e jornalista.
GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ.

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