terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Com um Nilo que passou em uva e vinho, irrigados


Escrevi, Marcelo Damasceno


Essa prosperidade em uva e vinho e gente trabalhando. Da água e da terra caatingueira. Da percepção exterior do médico e petrolinense,  NILO COELHO. Governador onipresente daqui até a semiárida Califórnia. Soube em sotaque pernambucano, persuadir o consultor político e dirigente econômico McNamara. Tirar dinheiro do Banco Mundial em cofre norte-americano para rasgar o chão de Bebedouro em longínquos anos 1970. Rasgou a terra e costurou ciência e tecnologia contra toda descrença do ambiente e indiferença litorânea de dirigentes de açúcar e mar.

Foi construída dessa insistência e inconformismo ao Brasil desigual. Aqui era a atmosfera miserável e mortandade de crianças e bichos. Pior ainda, assistir um rio passar tão rico e solidário, embora ignorado pela política rica do território em moeda, café, leite e indústrias a mancheias. Nilo voltou com estetoscópio e discurso desobediente à República desigual. A ignorar a realidade severina.


A lenda assegura que Nilo Coelho atravessou ao Salitre colhendo argila convincente a virar depois a irrigação com Uva, melão e melancia e diversidade frutífera. A argila baiana inspirou tudo isso que somos o agronegócio, a FENAGRI com balança comercial e raleio em várias línguas.

Certamente, a caixa de fruto do nosso ventre com vinho, a terra soletra sua "nilomania" com gesto intransferível de PETROLINA.

McNamara aconselhou a força bélica a implodir vietnamitas. No solo do Bebedouro, o cérebro da política hegemônica do dólar cedeu ao diplomático matuto a sangrar peito e irrigação. Viramos mais de 300 mil remos sem importar o sonho que tocamos.

Daquela sombra emprestada por um imbuzeiro triste de tanta fome. E com isso, Nilo traduziu a balança de espinho. Não por acaso aquele editor de moeda, McNamara e sua caneta de ferro e resultados.

Algum tempo atrás, fui, na condição de repórter nascido sertanejo e por aqui a explicar essa argila cúmplice e o milagre do Rio em vinho. Fui distinguido pela pernambucana, Rosabela Coelho, arquiteta deste solo. Uma explicação em painel virtual.

A certidão econômica daquela escola queria saber do marmeleiro com cacto. Uma Conferência  internacional
por estudantes brasileiros a colher meu testemunho dispensável e caatingueiro com vinho e com Nilo. Com manga e selo aeroportuário.

O executivo McNamara garantirá esse passaporte superavitaritário.
Pude perceber o evangelho da irrigação com gente e argila.


FOTO.

NET DIVULGAÇÃO.
Senador Nilo Coelho
UVAS DO RIO SÃO FRANCISCO.
ÀS MARGENSSUAS MARGENS - PETROLINA- PE.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Ivete Sangalo à própria imagem e semelhança


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter de Petrolina PE.


A Ivete Sangalo, pessoa, baiana de Juazeiro e com sangue partido em tanta gente a lhe render árvore genealógica de rara etnia. Pela beleza ibérica e densa, desde a rigidez da matemática ao violão que sugere o balanço flamenco a reunir emoção e razão. Ivete no trio elétrico completa a mãe e mulher da intimidade responsável. Cercada de sua sensibilidade, converge uma multidão a lhe cercar com acolhimento acústico, as partituras de um trio elétrico acoplado a um solitário violão caseiro. É assim sua força interior que fortalece a quem cerca, a quem escolhe pro seu convívio.
A vida lhe deu o compasso. Sua família lhe garantiu a régua. E seu voo adolescente impregnou-lhe responsabilidade e sonhos. Assim, a morte precoce de seu pai, um doce Sangalo, ofereceu-lhe orfandade paterna e lhe preservou valores exemplares pra quem bem sabe de Ivete. E tem a imagem da rua num coral carnavalesco e imenso,  onde Ivete soma sua voz divisível com uma multidão de seguidores de um sonho elétrico sobre um trio poético e baiano para ser universal.
Filha da sua primeira Ivete, sua mãe. donde recolheu o calor doméstico a multiplicar seu coração para imensa parentela.
As suas conquistas de mundo lhe custam os sacrifícios mais amiúde. E sua verdade de carne e osso contempla bem o palco que a fama lhe cobra em autógrafos e selfies em doce sacrifício que faz bem aos outros.
A estatueta que o mundo exterior lhe reserva diariamente agora resplandece por uma escola de Samba, a carioquíssima Grande Rio, no Rio de Janeiro, neste acalorada fevereiro de 2017. Sob o olhar reparador de Cristo Jesus, em confetes e serpentinas, um sambódromo com o porta-estandarte em um brasão de Ivete Sangalo.
Muito bem crivado de estrelas do Carnaval a juntar o semiárido Juazeiro na Bahia de todos os santos, desde João Gilberto aos novos baianos de Galvão. E um totem sagrado de tropicalistas estelares, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Capinam e Tom Zé. E todos os axés que criaram a pipoca com Dodô e Osmar.
A extensão invejável de cancioneiro tão repleto de balanço e lágrimas na musa Ivete, lhe asseguram ser anjo, ser cantora a intepretar a fervura das ruas e esquinas que a música lhe rendeu.
Ivete é imagem da sua Bahia e semelhança com sua gente no sotaque mais universal, sua baianidade nagô.

Os temas mais comentados na net criados pela direita


Por Marcelo Damasceno.
       Repórter de Petrolina.


As insatisfações registradas nas redes sociais e as motivações para tanta ironia e piada contra o sistema do poder flagrante no Brasil. Quem criou esse cenário e deu o script a seguido foram os próprios agentes da República do Michel Temer e seus seguidores da fatia conservadora da população. A democracia a enfrentar sua desilusão. Desde a próstata até a suruba. E uma mula sem cabeça. Esses termos e comportamentos abastecendo o planeta das charges e dos humoristas são a produção hilária de gente como o sensdor Romero Caju(PMDB) líder do governo amigo do advogado José Yunes
de estreita ligação com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, cabeça pensante de Temer na história "da mula" e um pacote com 4 milhões de reais no escritório operado pelas trevas do diabo sem memória.


Eliseu Padilha, apelidado de "primo" afastou -se do Palácio governista para tratar da própria próstata e isso somou-se à modelo Ju Isen, a musa das "manifestações pró-impeachment" que pintou a bandeira do Brasil na própria pele e expôs a bunda nua desde o ânus num programa ao vivo da REDE TV. Tudo que os tuiteiros queriam na vida e em pleno carnaval. A proximidade de tratamento da próstata do macho com a exibição de um ânus se fêmea é só um detalhe.

A "suruba" foi um um modo chulo do senador Romero Jucá, a bunda é da musa jocosa e a mula, um aditivo combinado na delação informal do advogado Yunes, homem do núcleo jurídico de Michel Temer. Ou seja, esse armazenamento de idéias, tem endereço e nome. E refugia-se em gente que por enquanto governa a nação órfã da democracia eleitoral. E para o grito de "fora temer" nada mais que democrático ouvir também argumentos dos "ficantes de Temer" .

Ilustrações.
Aroeira.
E net DIVULGAÇÃO.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

O cotidiano bom de ofícios em extinção


Escrevi, Marcelo Damasceno.


Durante muito tempo foram ofícios essenciais na acepção da palavra. Combinavam a economia popular às necessidades domésticas. O alfaiate, o conserto de rádio e máquina de datilografia, o sapateiro providencial para o calçado colhido por um buraco ou dispensado para novos pés que vai reutilizar o artigo protetor e como acessório de vaidade.
Ofícios populares em correlação de aconchego e proximidade humana a colorir a rotina de uma cidade como Petrolina. O barbeiro na rua, profissão que ia n direção masculina para corte e asseio de cabelo e barba. A barbearia era um o local entre amigos. Os temas como futebol e política davam o tom ameno e às vezes, uma caixa de piadas. Muito bom até recordar isso. É um ofício que ainda persiste, hoje refeito, com a chegada dos salões de beleza onde a presença das mulheres reescreveu outra linguagem.
E acrescentou novo loteamento de habilidades incluindo a manicure, a massagista, a podóloga que entra no contexto de tratar as unhas cravadas. A linguagem é outra. E o que era um restrito universo masculino, virou ambiente sofisticado e recheado de fofoca boa e surpreendente divã com psicologia improvisada.
A velha barbearia dava o tom de calor humano e a certa medida de vaidade e higiene pessoal. Em Petrolina, destacaram -se as barbearia de seu Eduardo, incluindo seu Antonio barbeiro na avenida Guararapes. A verdade das oficinas de automóveis, a casa de bicicletas, a tornearia mecânica, habilidades profissionais que vão sendo substituídas por novas profissões que pedem qualificação técnica e adequação a um novo mercado de trabalho.


#marcelodamascenoemdia

Ilustrações net.

A boa entrevista reproduzida fielmente e sem edição.


Escrevi, Marcelo Damasceno. 


Espetacular noção de jornalismo. Um dado que só acrescenta. Enriquecedor isto aqui com o Gabriel García Márquez, jornalista e escritor do best-seller, CEM ANOS DE SOLIDÃO, e seu método para a correta e leal entrevista. Aliás um modo que é obrigatório, SINE QUA NON. Essa lisura estaria faltando a todos nós? Ou ainda podemos contar com boa matéria sem cortes? Afinal é assim que a ética pede. Mas a ética está sendo esculachada. Na redação de algum jornal algum acerto feito à base de vigarice pura.

Para todo jornalista aprender.
A boa e leal transcrição da entrevista sem mentira e sem espertezas. Onde o entrevistado não será personagem nem o entrevistador será um cafajeste.

Um aprendizado. É de forte contribuição isso que o jornalista pernambucano, Evaldo Costa, em tempo, publica. A boa e leal entrevista, onde quem lê ou escuta não está sendo enganado. A entrevista na íntegra. A fiel reprodução de uma conversa que vai atender apenas a contribuição de um fato ou debate com as partes interessadas. O entrevistador não é promotor de justiça, um inquisidor. Não é "deus". É um repórter. Seria bom se assim fosse.  Um gesto de grandeza. Uma utilidade pública.

O entrevistado, pessoalmente, não terá porque desautorizar a matéria publicada. Hoje, no Brasil, essa canalhice vigora, parte da imprensa, sobretudo em temporada eleitoral, as entrevistas que não foram feitas, a matéria sem chances para o denunciado. E a versão com o porquê a quem é ofertada essa cabeça na bandeja de Herodes. E o compromisso da matéria "encomendada".

Para atender exclusivamente uma safadeza acertada em proveito próprio. A versão da matéria em caráter eleitoreiro. E o mais grave crime, a audiência leitora ou ouvinte, sendo enganada. Essa sutileza implicitamente colocada em período de pré-campanha eleitoral.
Um golpe na praça praça eleitoral. Um modo de agir em um falso jornalismo que parece verdadeiro. E a imprensa faz o jornalismo vendido para proveito partidário.

Principalmente os jornalistas e os políticos deveriam perceber que a opinião pública é altamente assessorada hoje em dia pelo universo virtual. Uma versão apenas não vai persistir o tempo todo. Uma hora a casa cai. Perigosa prática essa da imprensa capitalista, fazendo dinheiro e enriquecendo-se ilicitamente.

#marcelodamascenoemdia

FOTO.
Net imagens.
Escritor e jornalista.
GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ.

Petrolina feita carnavalesca pelo folião Zé Coelho


Escrevi, Marcelo Damasceno.


 JOSÉ DE SOUZA COELHO um petrolinense tipicamente impregnado, tatuado de festa. Prefeito três vezes de Petrolina deste longínquo trópico do mundo e tão perto muito antes da globalização fosse pelo comércio que José carregara em nome do pai - o coronel Clementino Coelho - na co-gestão das exportações de couro 60 anos atrás. Ou uma globalização precedendo essa diabólica ou divina Internet  abre a fruticultura irrigada.

Do espírito inventivo de JOSÉ COELHO a cosmopolitas Petrolina desagarrava-se do provincianismo geográfico e tornava radiante suas festas. Fosse o reisado legítimo da Vila Moco ou a bandeira do Rosário de Fé e penitência da família Solposto o prefeito José Coelho estava aí.
Mas, nada personificou em "tanto RISO e tanta alegria e mais de mil palhaços no salão(e muito mais ainda nas ruas)" que José Coelho e sua originalidade de fazer a cidade carnavalesca. Era o próprio e autorizado carnaval como recomenda e orienta a doutrina de festa popular sem a fatura corruptível de agenciadores da cara e intolerável esperteza de alguns.
Só eram permitidos na festa momesca as pessoas em fantasia qualquer e marchinhas robustecidas pelo clima ingênuo da melhor manifestação dum carnaval com direito a gente na rua e a preguiçosa quarta-feira de cinzas.

JOSÉ Coelho era esse bloco na rua. Assim como a sociedade carioca atualmente faz com blocos livres e de rua. Isso,  em protesto e irreverência contra o carnaval excludente e mercantilista da mídia movida a grana altíssima. Assim como a "pipoca" dos trios elétricos de Salvador ou alegorias independentes e dos bonecos de Olinda. José Coelho(in memoriam) era partidário do barulho bom e soberano desde o sábado de ZÉ PEREIRA. As máscaras dóceis e próprias do carnaval em nome das batucadas e escolas do majestoso SAMBA CENTENÁRIO. José Coelho tinha esse ritmo dos metais e percussão do carnaval de rua.
E num dado momento da história densa e folclórica de Petrolina a percepção popular de JOSÉ COELHO contagiava esses dias da folia petrolinense também nos salões do Petrolina Clube ou 21 de Setembro. Mas era um carnaval integrado e sem corda e sem camarote colunável. O carnaval da origem defendido e tocado por seu folião símbolo - José Coelho - que acordava a cidade. A festa lhe recebia pois sabia que podia contar com muita gente desde seu bloco de rua e com fantasia de Carnaval.
Como os tempos mudam de lugar e de gente não somos anacrônicos. Petrolina sempre saudou toda e quaisquer inovações.

Petrolina, Pernambuco, a cidade,  é muito vaidosa dessa sua onda pelo novo. E muito mais ciumenta por sua história e "as coisas velhas que também são boas" lembra o poeta Belchior. José Coelho nasceu sob esse signo da contagiante coalizão de Carnaval. Os "ensaios" com sua orquestra móvel de carnavais, exibiu o gosto da terra matuta e marcada pela caatinga das rodas de São Gonçalo e forró a um passeio com o rei Momo.

NET
IMAGENS.

Prefeito três vezes de Petrolina - JOSE DE SOUZA COELHO.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Verdade de Umberto que ecoa pelo mundo todo



Escrevi, Marcelo Damasceno.
             Repórter de Petrolina-PE.


"Quem lê viverá cinco mil anos", esta frase é de UMBERTO ECO, morto um ano atrás(2016), um notável e agora, eternizado jornalista e escritor, intelectual com a soma de todas as noções em línguas, sociologia e política. Ambientado e filólogo com gosto pela simplicidade da cozinha e da conversa de restaurante ou botequim. Presente em todos os lugares possíveis e cidadão muito local de onde nasceu, a Itália.

ECO, foi crítico implacável dos complôs em seu país, a Itália. Não mediu palavras. Nem tampouco patinou em sua palavra. Uma ferocidade sem concessões a favor da leitura e do conhecimento. O seu livro "O NOME DA ROSA" revela a antropologia eclesiástica e de uma sapiência que não poderia ser profana para todos, e sim, um redoma a pretender ser sacra e de poucos. Essa obra arrebentou potestades. E envenenada a fogueira dos credos, incendiou reputações. Foi profético, esse UMBERTO ECO.

Das redações em jornais, sua idiossincrasia dos bastidores egoístas para o necessário mandamento sob encomenda e sendo ao escrecer. Sai seu último livro "NÚMERO ZERO", recomendável a quem pensa ser jornalista. Execrou os imbecis na internet. Gente ignorante que falsifica e mente. Gente que nunca pensou.

UMBERTO era um professor docente em Bolonha na Universidade italiana. Um pensador do cotidiano. Que trouxe a filosofia para a sociedade de massa. E sobre o papa Francisco sua admiração pelo ilustre jesuíta que inova a Igreja com fundamentos bíblicos.

Eu tinha 17 anos de idade e passei um mês namorando o livro O NOME DA ROSA de UMBERTO ECO. Um suspense medieval que depois virou filme com Sean Connery. Eu não tinha grana pra isso. Esperei dois anos adiante, uma editora que fazia popularização de best-sellers lançar uma edição com preço menor e página a de papel reciclado. E então pude comprar e ler essa obra que me orgulhava ser um pobre estudante enxerido. Que havia de aprender muito para me sentir agora muito mais obrigado a ler. E aprender.

FOTO.
Net imagens.

UMBERTO ECO.
Escritor e pensador.

#marcelodamascenoendia

CONHEÇA OS BILIONÁRIOS CONVIDADOS PARA “REFORMAR” A EDUCAÇÃO BRASILEIRA DE ACORDO COM SUA IDEOLOGIA




AUDIÊNCIA pública feita no Congresso para debater a reforma do ensino médio, na terça-feira, dia 1º, as ocupações foram um dos temas abordados. Contudo, as falas de alguns parlamentares são o desenho perfeito da falta de compreensão das demandas feitas pelos estudantes.
“Eu não consigo entender as motivações contra a reforma do ensino médio.” Deputado Thiago Peixoto (PSD-GO)


Deputado Thiago Peixoto (PSD-GO)
Foto: Ananda Borges

Talvez, se eles tivessem mais voz nesse debate, não fosse tão difícil compreendê-los.
Em oposição à total surdez para com os estudantes, os parlamentares são todos ouvidos para outro grupo: os representantes de bilionários presidentes de fundações educacionais. Para as audiências públicas que estão por vir foram convidados sete representantes de fundações e institutos empresariais.
Mas, qual o problema em se ter bilionários na mesa de debate? A princípio, nenhum. Na prática, além do fato de que não existe almoço grátis, é necessário observar o tipo de educação que esses grupos vislumbram como o “padrão de qualidade” – lembrando que a própria existência de um “padrão de qualidade”, quando se fala sobre educação, já é algo bastante questionável.
Fundações costumam se colocar como apartidárias, porém, ao participarem ativamente da criação e execução de políticas públicas — como está sendo o caso no debate sobre a reforma do ensino médio — comportam-se, elas mesmas, como partidos.
É no mínimo curioso que as propostas de reforma do ensino médio tenham ganhado força logo quando a tutela do MEC passa para as mãos de jovens empreendedores e ex-Lemann fellows (o apelido dado aqueles que receberam bolsa da Fundação Lemann). O Diário Oficial da União do dia 2 de setembro avisou sobre a nomeação de Teresa Pontual, ex-bolsista da fundação, para a Diretoria de Currículos e Educação Integral do MEC. Menos de um mês depois, a MP foi assinada.
Outro  exemplo é o caso de Maria Helena Guimarães de Castro, uma das sócias-fundadoras do Todos Pela Educação e membro da comissão técnica do movimento, hoje secretária-executiva do MEC à frente da reforma.

Os interesses que ficam por trás destes “partidos” nem sempre são facilmente notáveis. A filantropia pode ser usada para vários fins: o honesto desejo por um mundo melhor, a “lavagem de consciência”, o tráfico de influência, e até a lavagem de dinheiro. Além das óbvias isenções fiscais e imunidades tributárias concedidas às fundações por todas as suas benesses, há um ponto a mais quando se fala da ligação entre fundações educacionais e grandes empresas: a formação dos funcionários.
A média brasileira de gastos com treinamentos é de R$ 518 por funcionário. Seria ótimo se os donos de grandes empresas pudessem economizar esse dinheiro, que significa aproximadamente R$ 1,38 milhão anuais por empresa escoando das companhias com mais de 500 funcionários. Já para a Ambev, de Jorge Paulo Lemann — que também está à frente da Fundação Lemann — significaria uma economia de aproximadamente R$ 20 milhões ao ano, afinal são mais de 40 mil empregados. Se, ao menos, no ensino técnico ou médio já fossem ministrados alguns dos treinamentos necessários aos futuros empregados, empresários como Lemann não precisariam gastar tanto com RH.
Depois de estudantes e professores se manifestarem pedindo um lugar à mesa de debate, o espaço para profissionais de educação foi ampliado. Continuam sendo apenas 2 representantes dos alunos, mas subiu de 3 para 9 o total de professores entre os 57 convidados para audiências públicas na comissão especial. Os lugares de honra, no entanto, permanecem reservados às fundações e institutos empresariais.
A próxima audiência pública, por exemplo, está marcada para a próxima terça, 8 de novembro, e contará com representantes do Instituto Inspirare, Fundação Lemann e Instituto Unibanco. Muitos dos representantes destes organismos receberam até mais de um convite, todos feitos pelos 24 parlamentares integrantes da comissão, para ir ao púlpito. Serão necessárias outras audiências, no entanto. Afinal, são muitos os representantes de fundações e institutos empresariais.
Quem o governo quer ouvir:

1_ Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann
A fundação de Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil e 19º entre os mais ricos do mundo. Espécie de “Midas”, todos seus investimentos são certeiros e ajudam a engordar ainda mais a fortuna de R$ 103,59 bilhões do “rei da cerveja”. Não por coincidência, uma de suas mais recentes apostas é a Escola Eleva, que tem foco no ensino médio e atua em período integral.

2_ Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto Unibanco
O Instituto Unibanco é presidido por Pedro Moreira Salles, o 9º colocado da lista dos bilionários brasileiros, com R$ 12,96 bilhões. Empatados na mesma posição estão seus irmãos Walter Jr, João e Fernando. O principal projeto do IU, Jovem de Futuro, está comemorando uma década. Criado a partir de uma parceria com o MEC e com as secretarias estaduais, o instituto oferece consultorias e treinamentos aos gestores de escolas públicas de ensino médio. Para colocar as metodologias em prática, porém, é necessário que a escola adote a plataforma tecnológica criada pelo instituto, que passou a constar no Guia de Tecnologias do MEC.

3_ Ana Inoue, consultora de educação da Fundação Itaú

A Fundação Itaú é presidida por Alfredo Egydio Setubal. Pedro Moreira Salles faz parte do conselho curador. Os dois são membros do conselho administrativo do banco Itaú Unibanco, que controla tanto a Fundação Itaú quanto o Instituto Unibanco.
O trabalho da Fundação é, em parcerias com secretarias municipais e estaduais, oferecer consultorias para treinamento de gestão aos secretários de educação e aos diretores de escolas.
Sobre seus interesses políticos, o secretário de Educação da Paraíba, Aléssio Trindade, que, inclusive, também consta na lista de convidados pela comissão especial, resume: “o Itaú-BBA lidera uma ação do Consed junto ao MEC, que é a reforma do Ensino Médio, com a inserção da educação profissional”.

4_ Anna Penido, diretora executiva do Instituto Inspirare

O Instituto Inspirare é presidido por Bernardo Gradin, o 47º colocado na lista dos 70 maiores bilionários do Brasil. A origem da fortuna de R$ 4,16 bilhões são empresas de construção e petroquímica. Ex-presidente da Braskem, empresa petroquímica, e ex-acionista da Odebrecht, Gradin foi mencionado por outro “ex” em delação premiada na Lava Jato: Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras disse ter tratado de “pagamentos de vantagens ilícitas” a ele.
Seu instituto está envolvido na proposta de “educação integral na prática”; plataforma que “disponibiliza recursos organizados em eixos temáticos para apoiar gestores e equipes técnicas na elaboração, implementação e avaliação de programas de educação integral”. Outra iniciativa é a “Escola Digital”, uma plataforma virtual que oferece ferramentas pedagógicas como vídeos, jogos, mapas e livros digitalizados.

5_ Priscila Fonseca da Cruz, presidente-executiva do “Todos pela Educação”

O presidente do Conselho de Governança do T.P.E. é Jorge Gerdau Johannpeter, que já figurou na Forbes como 48º colocado na lista dos bilionários, em 2012. Hoje seu nome ainda aparece na famosa lista, mas com menos destaque, já que seus módicos R$ 1,56 bilhão mal fazem sombra aos demais concorrentes.
Como prêmio de consolação, entrou para uma nova lista, a dos brasileiros nomeados nos “Panama Papers”, maior vazamento de documentos da história. Na lista, figuram 22 empresários nacionais que possuem ligação a companhias abertas em paraísos fiscais. A de Gerdau consta como aberta em 2005, para captar recursos no exterior, e desativada em agosto de 2009.
O T.P.E. já se consagrou como influência nas políticas públicas de educação. Fundado em 2006 como um movimento social, um ano depois, deu nome a um decreto que estabelecia as diretrizes do compromisso com o plano de metas.

6_ David Saad, Diretor-presidente do Instituto Natura

Antônio Luiz Seabra, fundador da Natura é dono de uma fortuna que totaliza R$ 4,12 bilhões. O Instituto Natura é o principal parceiro do ICE em seus trabalhos de consultorias dadas a secretarias estaduais de educação para implantação do ensino médio integral. Para entender seu papel, é preciso, então, chegar ao último convidado VIP.

7_ Marcos Magalhães, Presidente do Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação (ICE)

Engenheiro aposentado, Marcos Magalhães não desfruta de fortuna como os demais listados. Seu tesouro é outro: a amizade com o atual ministro da educação, Mendonça Filho.
Em entrevista realizada em 2012, Magalhães explicou o funcionamento de seu trabalho: “Houve uma parceria em que nós trabalhamos, uma parceria público privada (PPP) entre a secretaria e parceiros. Esses parceiros compreendem ONGs e grupos empresariais locais do estado. Os grupos aportam o recurso financeiro, e o ICE faz a consultoria.”
As consultorias são para implantação de ensino médio integral. Partem de uma experiência considerada exitosa, em Pernambuco, estado do ministro. Já foram registrados casos de parcerias e contratos com secretarias de educação apontados como irregulares. Nada que tivesse despertado a atenção da grande mídia ou de órgãos investigadores.
Na mesma entrevista de 2012, Magalhães deixou bem claro o que já pensava sobre os profissionais de educação: “A gente fala que pedagogo tem visão um pouco, digamos, estreita do que é modelo educacional.” [ênfase adicionado]

Roberto Setubal (esquerda), do banco Itaú, e Pedro Moreira Salles, do Unibanco na coletiva de imprensa que anunciou a união entre os dois bancos.


A GENEROSIDADE É TAMANHA que chega a despertar curiosidade. No caso específico do banco Itaú, por exemplo — dono da Fundação Itaú e do Instituto Unibanco — é do tamanho de uma pilha de R$ 188,8 milhões de reais, tudo investido apenas em educação e apenas em 2015, de acordo com suas demonstrações contábeis.
Nos artigos publicados por especialistas do Itaú sobre educação, o tom não é exatamente de caridade. Em “Educação, produtividade e crescimento”, de janeiro deste ano, pode-se ler:
“Em 1992 os brasileiros estudavam 4,8 anos, em média.
Em 2014, o número subiu para 8 anos.
Com esses resultados, a produtividade da mão de obra no Brasil deveria estar aumentando, contribuindo para o crescimento do PIB potencial do país. No entanto, as estimativas de evolução da produtividade calculadas a partir das contas nacionais e dos números do mercado de trabalho sugerem que, na melhor das hipóteses, a produtividade ficou constante. Por que isso acontece?”
Fica bem claro que a mentalidade do investimento em educação é aumentar a produtividade da massa trabalhadora. Inclusive, essa é a ideia por trás da reforma do ensino médio: formar a massa trabalhadora, e não indivíduos pensantes. É o que critica a professora de educação física Viviane Coelho:
“As crianças e os adolescentes, eles têm que passar por essa experimentação. Até porque quando eles se formam no ensino médio eles não têm uma exata noção do que eles querem fazer, estão numa fase de transição. Então todas as matérias são importantes. Mesmo que não seja a aptidão, mas que se forme, que tenha a informação, então o aluno se forma de uma maneira mais global.”
Essa mentalidade de formação de massa trabalhadora fica desenhada no sumário executivo sobre a reforma, publicado pelo Senado:
Ainda sobre o artigo publicado pelo Itaú, o próprio texto responde à pergunta final (“por que a produtividade não aumenta, apesar dos investimentos em educação?”) com três possíveis motivos:
1 – “As condições socioeconômicas para dar às crianças boas condições de desenvolvimento no Brasil ainda estão longe dos padrões internacionais”
2 – “Houve avanço na quantidade de pessoas na escola e de tempo de permanência, mas não há sinais de que houve melhora na qualidade do ensino”
3 – “O país ainda não parece ter encontrado a melhor forma de gerar incentivos, via legislação, na direção de aumentos de produtividade”
Caso o número três não tenha ficado claro, o economista Caio Megale, que assina o artigo, explica: “Desta forma, o impulso gerado pela educação, em países com legislações mais flexíveis, pode estar amortecido no Brasil”. Ou seja, apesar das melhorias na educação, pode ser que nossa lei trabalhista esteja no caminho de um aumento de produtividade.
O estudo “Ensino Médio no Brasil e a privatização do público”, de Maria Raquel Caetano, Doutora em Educação pela UFRGS, explica como essa influência de ideologia liberal se dá na prática educacional: “Não são simplesmente os serviços de educação e de ensino que estão sujeitos a formas de privatização: a própria política de educação – por meio de assessorias, consultorias, pesquisas, avaliações e redes de influências”.
Usando uma ideia de falta de produtividade da escola, o desempenho em avaliações nacionais é usado para justificar a necessidade de apoio do setor privado. Usando a melhoria da gestão como argumento, aceita-se a contratação de serviços de formação de professores e gestores, consultorias educacionais e serviços de avaliação. Ideia que, inclusive, vem sendo apresentada como justificativa para a MP da reforma do ensino médio.

Fonte:
Helena Borges
Theintercept
Foto: AFP/Getty Images

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A força silenciosa de Osório na ciência política


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter política


Ninguém esteve no olho do furacão político de Petrolina, desde 2009 até agora que o vereador Osório Siqueira, em crise dentro e fora do sua legenda, o hegemônico PSB em Pernambuco e aqui. Desde as mobilizações que sufocaram a gestão Júlio Lossio que viu -se sitiado por frentes sociais e estudantis, incluindo investigações da Polícia Federal e intimações a reboque da fugaz cassação do ex-prefeito e suas noites de São João do Vale. Nessa inédita página de protestos e porta de delegacia, além do samba da liminar na corte federal. Vitorioso nas articulações de seu grupo político, Osório bateu de frente com  seu núcleo socialista e garantiu mandato com presidência do legislativo. Raramente se instrumentalizou de mídia. Não faz barulho, não discursa muito, mas agrega e as circunstâncias lhe protegem por conta da sua moderação.


Quando Petrolina tornou-se órfã da deselegância política e financeira na gestão do PMDB de Lossio e MICHEL Temer,  seu padroeiro Federal à época, no vácuo da prefeitura, Osório ocupou a chefia do executivo. O PSB de Fernando B. Coelho e toda aliança governista do PMDB/DEM com Lossio
e Osvaldo Coelho, coube ao Osório calado e perceptivo, assinar em nome de Petrolina na condição de prefeito interino. Foi empossado sem estresse e e devolveu a caneta a Lossio com a calma de um monge. Mas carregou na visibilidade do poder seu silêncio como uma cartada definitiva do jogo. Esse modo caatingueiro, porém refletido na história de seca antes com sofrimento e frutas irrigadas depois, Osório armazenou as lições do mato bruto colhido com calo de enxada por seus pais, em casa ou na roça.
As lições da seca insistente exigem convivência silenciosa para suportar a espera da água. Na Câmara, na homem feito, Osório certamente move essa resistência matuta para surpreender os diplomas e currículos do embate da Câmara de Vereadores. O poder legislativo é reflexo da discórdia humana, necessária e legítima no debate contra e a favor das idéias. A ciência absorvida dessa retrospectiva biográfica de Osório, construída no ambiente irrigado a respirar dificuldade dos colonos.
Presidente outra vez, agora em 2017, para nova legislatura, sua reeleição surpreendeu o ecossistema político dentro do PSB onde exercita sua moderação de ferro e fora da legenda onde harmoniza as diferenças de adversários históricos. Enquanto o barulho profetiza antes do galo cantar, o silêncio de Osório fica o resultado do placar eleitoral a lhe gritar o nome.


FOTOS.
Osório Siqueira
em momentos. Entre seus pais
e no centro das etapas públicas

As lições da seca exigem guardar essa chuva


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter de Petrolina PE.


O volume de água desde o Lago de Sobradinho da Bahia, é surpreendente. Os sertanejos embriagam-se por justíssima razões dada a calamitosa seca que encolheu todas as economias de rebanhos e produção agrícola.

Dito isso agora é pressionar os prefeitos e deputados locais. Desde Petrolina PE e Juazeiro da Bahia para se praticar a tecnologia do armazemanento de água. Isso não é somente medida inteligente. Trata-se de sobrevivência. A EMBRAPA é parte dessa responsabilidade local. Desses 40 anos de instalação em Petrolina a EMPRESA Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA teve assegurados seus recursos durante algum tempo do governo petista e tucano.

A EMBRAPA tem a tecnologia e o capital humano. Tem DNOCS com
endereço longe da seca por idéia de
algum assessor do diabo, mas esse departamento existe em Natal no Rio Grande do Norte.

O desperdício de tal volume hídrico que vem nosso rumo é um pecado mortal. Um governo com vergonha na cara vai disponibilizar sim seu aparato como medida preventiva sob pena de um vindouro ciclo de seca e muitos ciclones implacáveis desse semiárido peculiar com seu clima de devastação.

O desperdício de água equivale a uma geração de produtores rurais, dizimada.  A tarefa está acima desse calendário eleitoral que já provoca insônia e seduz os neurônios de quem é doido apenas por dinheiro.

O desperdício de água nos atormenta. Assim como as vulnerabilidades de Petrolina que não resiste a "um xixi de cachorro".

Desde o desconforto geográfico até a infinita pobreza da periferia pessimamente instalada. A equipe de Miguel Coelho sob os números 087-3862-2993 e 3862-9213 ou simplesmente, 193 do Corpo de Bombeiros e 156 da Prefeitura de Petrolina,   ao alcance das prováveis vítimas da péssima infraestrutura de atribuiçao pública.

A comemoração dos barreiros em sangria ou as barragens engolidas por dilúvio tão zen e saboroso nos convida à sensatez de guardar pra seca.

FOTO.
Rio São Francisco e
da Ponte Presidente Dutra
Saída de PETROLINA PE.
Gentileza do amigo Benn Andrade Moxotó

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Os anjos da cidade todo dia toda hora


Escrevi, jornalista Marcelo Damasceno. De Petrolina PE.


  Existem anjos mesmo? Eles existem e são um pouco de cada um de vocês quando incubidos dessa tarefa de proteger, resgatar ou salvar alguém sem esperar recompensa ou sem acepção de pessoas. Chegar na hora certa. Os anjos estão por aqui. Eles são o CORPO DE BOMBEIROS.

  Eles têm relevante serviço prestado à Petrolina e Juazeiro também. Dia e noite. Desapegados quanto a reconhecimento e à disposição da população nos perigos de chuva ou fogo. Nas intempéries de vendavais. Entre os escombros. No meia da Mata fechada. Cortando a parafernália de veículos na estrada. Salvando entre as ferragens idosos ou crianças.

  Não tem parede ou excessivamente o fogo para impedir o avanço desse Socorro pronto. Esse número 193 tão necessário. Com seu batalhão em nossa cidade bem no meio de Petrolina. E também sujeito aos desocupados e delinquentes ou crianças mal instruídas com trotes criminosos.

  O CORPO DE BOMBEIROS tem baixíssimo índice de rejeição. Aliás se ela existe deve ser coisa de algum "espírito de porco" . Pois esses profissionais em missão integrada e constante estão de prontidão enquanto se dorme. Enquanto a vida corre. Ou a morte se avizinha. Essa tarefa espetacular de ser anjo na vida de todo mundo e com credibilidade de sobra. Seus praças e oficiais. Essa guerra sem parar.


FOTO. NET imagens

Os bombeiros em
cidade de Petrolina PE.
#marcelodamascenoemdia

As boas maneiras fazem bem pra todo mundo


Escrevi, Marcelo Damasceno.


  Trabalhadores a fio da saúde são humanos. E também cochilam ou dormem. São plantões intermináveis. E doenças que se apresentam 24 horas e precisam ser enfrentadas. Pacientes que precisam  de terapia e afeto. Medicamentos pra hora certa. E se são técnicos de enfermagem, enfermeiras ou médicos, não estão ali na unidade hospitalar por acaso. Estudaram e escolheram essa profissão.
Querer constranger quem tem direito a duas horas para uma sagrada pausa de bom e necessário sono é no mínimo uma insensatez. E essa hipocrisia que se estende nas redes sociais ou na  imprensa a demonizar a classe médica e da enfermagem não age corretamente. Ninguém cochila ou dorme por maldade. A exaustão, os plantões e sobrecargas de alguns ofícios plantonistas se estendem pela vida, como vocação que pede socorro e cuidados com o próximo. São professores, médicos, técnicos e graduados nas enfermagens, agentes civis e penitenciários,  delegados, bombeiros, policiais, seguranças e guardas, motoristas em geral e cobradores de ônibus, frentistas, jornalistas, radialistas, operadores de áudio, telefonistas, repórteres e blogueiros em várias partes do planeta. E dormem por necessidade fisiológica. Dormem sim. Em alguma hora vão dormir. Então não é justa essa punição farisaica da foto. Como que uma sentença e exposição ao ridículo.


  Essa realidade que comumente nos defrontamos em cidades do porte de PETROLINA ou JUAZEIRO da BAHIA.
Não somos deuses dessa verdade sem contexto ou absoluta. E no caso de trabalhores da saúde, especialmente, devemos tratá-los com temperança e fraternidade. Em sintonia com o discurso que exercitamos diariamente.

As redes sociais e esse "monstro, a opinião pública"


ESCREVI, Marcelo Damasceno.




 O jornalista Elio Gaspari menciona em seu livro, A DITADURA ENCURRALADA, que o ex presidente da República, Juscelino Kubitscheck durante um almoço com jornalistas em 1975 na diretoria do JORNAL DO BRASIL, no Rio-RJ, chamou a atenção da mesa, quando instado, sobre os resultados da eleição em 1974. Juscelino afirmara que aquele MDB surpreendente das urnas, mesmo com a legislação eleitoral vigente e seu entulho acumulador, estava acordando um "monstro", a opinião pública.

Essa opinião tão pública acordara,  agira, em plena e ostensiva ditadura militar em meados dos anos 1970 e já no governo Ernesto Geisel. Os sinais do MONSTRO vieram em aviso com as eleições proporcionais de 1974 Com surpreendente bancada de senadores do Movimento Democrático Brasileiro - MDB. Em Pernambuco, a população elegera senador,  o advogado Marcos Freire. Sem o ódio sem medo.

Juscelino Kubitschek, morreria um ano depois, 1976 numa estranha "colisão" onde o veículo que o conduzia de São Paulo ao Rio de Janeiro fora colhido por uma "carreta". Foi sepultado sob o canto de PEIXE VIVO,  por uma multidão "monstruosa". Juscelino era mineiro de nascimento e médico de formação. Era também, político por vocação.

Agora, nas últimas horas, o "monstro" opinião pública, se levanta num regime democrático, brandindo por moralização. Isso vale pra todo mundo. Quem roubou, pare de roubar. Quem mentiu, dê uma olhada se tem óleo de peroba em casa.
O roubo e a mentira andam em sinconcria na associação à política brasileira. É Muita grana para poucos. Muitos boletos para a maioria. Desvios de recursos diários, em on line.

EM 1974, a resposta era de ordem política e da liberdade de expressão. Agora em 2017, a questão é de ordem moral e da índole boa. Ou má.

#marcelodamascenoemdia

FOTO.

NET IMAGENS.

Marcelo Damasceno.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Trabalhadores rurais do Vale do São Francisco podem deflagrar greve geral



Os mais de 100 mil trabalhadores da hortifruticultura irrigada do Vale do São Francisco estão, desde a manhã de ontem (15), em estado de greve. A decisão foi tomada na terça (14), durante uma reunião entre os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Pernambuco e Bahia, a Federação dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Assalariados Rurais de Pernambuco (Fetaepe) e as Federações de Trabalhadores na Agricultura dos dois estados (Fetape e Fetag-BA), depois de vários dias de escuta da categoria, em seus locais de trabalho.

Após 13 anos da última greve do segmento, os trabalhadores avaliaram que é impossível continuar a negociação com os empresários, que, durante seis reuniões entre as partes, só apresentaram propostas de retirada de direitos.

O Sindicato Patronal já foi comunicado oficialmente da decisão dos trabalhadores rurais, que vão esperar o prazo legal de 48 horas para darem início à paralisação. Entre as reivindicações da Fetape estão o piso salarial unificado de R$ 987,00, cesta básica e reajuste de 10% para quem recebe salário acima do piso da categoria.

Porém, ao invés de buscar tratar de avanços, a classe patronal só tem apresentado propostas que colocam em risco direitos assegurados pela Lei e pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em anos anteriores.  Entre os pontos expostos pelos empresários estão: o fim do direito do pagamento das horas in itinere (deslocamento dos funcionários ao trabalho); fim da remuneração de hora extra (sugerem a criação de banco de horas); fim dos 45 dias de estabilidade após a data base da CCT; e pagamento do transporte pelo trabalhador.

Negociações

As negociações da 23ª Campanha Salarial 2016/2017 da categoria no Vale do São Francisco (Pernambuco e Bahia), que foi iniciada no mês de janeiro, conta com a participação de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Belém do São Francisco, Inajá, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande (em Pernambuco); e de Abaré, Curaçá, Juazeiro, Sento Sé e Sobradinho (na Bahia); além de Fetaepe, Fetape e Fetag-BA, com o apoio da Contar, Contag, Cut e Dieese. As informações são da assessoria da Fetape


Odacy Amorim destaca urgência em nova adutora e empregos do Pontal para o sertão



 
O deputado estadual Odacy Amorim (PT-PE) lembrou das dificuldades dos agricultores para terem acesso ao crédito rural e à liberação das escrituras terras. Ele citou como exemplo as regiões de Salitre na Bahia e Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande, Orocó e as áreas de sequeiro do lado pernambucano. Outra defesa do petista é para que Petrolina possa ganhar mais uma adutora no interior. Segundo o parlamentar, a população dessas áreas vive uma situação dramática devido à falta de água. O deputado acrescentou ainda que hoje também as cidades de Afrânio e e Dormentes, no sertão do São Francisco, vivem em situação delicada com a falta de água.
Odacy fez as sugestões durante sua fala no encontro no Sest/Senat em Petrolina-PE, na sexta, 3, que debateu a renegociação das dívidas dos produtores rurais, realizado pelo Banco do Nordeste e Prefeitura de Petrolina. Ele comentou ainda sobre a importância de se promover a geração de empregos por meio do projeto Pontal. “Precisamos renegociar dívidas e também gerar mais empregos, além de melhorar o acesso à água para a nossa população”, assinalou, lembrando com isso a urgência na liberação por parte do governo federal, dos R$ 200 milhões para a conclusão do projeto Pontal.

FONTE: UOL/notícias urgente

FOTO.
Odacy Amorim

Perguntar ofende sim, em Petrolina.


Por Marcelo Damasceno.


Quem assume a responsabilidade de reparar uma troca de poste na esquina do Colégio N.S. Auxiliadora? O clamor da população e denúncias veiculadas em blogs e jornais da cidade, nas redes sociais, rádios ainda não comoveram os órgãos com essa atribuição até agora.
Observação importante é que essa anomalia com poste em diagonal esgotado por fios telefonicos e vergalhões esticados no passeio a colocar em risco toda gente, idosos, crianças, deficientes, numa necessária faixa de pedestres está a 50 metros do gabinete do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho(PSB). Alguém da sua assessoria poderia resolver. A CELPE tira o "corpo fora" e responsabiliza as operadoras de telefonia. A colisão com esse poste em local indevido ocorreu há dias..
Os protestos podem incomodar para o bem.

Marcelo Damasceno
Repórter

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Foto.
Web press
O poste fica a 50 metros da prefeitura
de Petrolina-Pernambuco.

As pegadas de 'puma' na mobilidade urbana em Petrolina


Escrevi, Marcelo Damasceno.
              Repórter político.

               

Um litígio angustiante entre a empresa de transportes VIVA PETROLINA e seus ex-empregados resultou numa paralisação dias atrás, somando tantas outras por conta de atrasos de salário e irregularidades de toda sorte. A VIVA Petrolina é uma concessionária provisória sem licitação (ainda do governo do PMDB de Júlio Lossio 2009-2016) para funcionamento e como começou se despede anonimamente dando lugar nesses próximos 60 dias à ilustre desconhecida da população,  PUMA TRANSPORTES em tom marrom glacê.

Anonimamente sua presença vai descortinando a vida real de Petrolina e deverá concorrer às linhas da similar VIVA. Efetivamente o transporte público é uma pedra no sapato de cada petrolinense que espera ônibus em abrigos descaracterizados e impróprios no inverno ou no verão. A realidade desconfortável da longa espera e toda sorte de superlotação coletiva. Um inferno de condução coletiva. O que se tem de depoimentos do povo usuário desse serviço em Petrolina é muito péssimo, pra uma cidade de propósitos ufanistas e visibilidade internacional por sua fruticultura irrigada e seu alarde político. A PUMA ( para este novo governo do. PSB, Miguel Coelho) é uma realidade próxima a se inserir no cotidiano de passageiros "escaldados" por essa panela de pressão injusta do transporte. Se vier com frota nova conforme exigência da Ammpla Trânsito e direito dos petrolinenses,  que venha. Colhemos informações que esses carros são de fabricação 2013 e 2014. Quiçá, os transtornos repetidos de hoje em dia com a VIVA não sejam copiados pela PUMA. Ao lado disso,  a empresa JOALINA segue adiante e incólume a tantos constrangimentos públicos patrocinados pela concorrência instalada desde o início dos anos 1990. A saber,  Transnova, Vale do Sol,  Menina Morena e VIVA. A agenda do transporte público em Petrolina deve ser tratada com maior empenho. Maior carinho. E amplie a boa idéia da mobilidade inteligente a dar "um refresco" na paciente população que suporta "caladinha" a tantos desmandos urbanos. Com a palavra, a Câmara de Vereadores de Petrolina na imensidão sertaneja do oeste de Pernambuco.

A hipotética empresa PUMA que ainda é uma teórica nova concessionária de transporte coletivo tem compromisso de restaurar o caos desse setor produzido pela governança anterior. E não seja uma "malhação repetida no espinhoso cotidiano dos petrolinenses que têm tarefas, horários a cumprir,  na condição de estudantes, trabalhadores, empreendedores, usuários do necessário busu"  como acentua a quase anônima professora, Suelene Alves,  uma passageira compulsória desse serviço.



Fotos.
Net DIVULGAÇÃO
Carro da VIVA Petrolina
PUMA, espécie animal da fauna sul-americana.

Pernambuco na multiplicação de suas culturas infindas


Escrevi, Marcelo Damasceno 
             É Repórter petrolinense.

             

As manifestações artísticas em Pernambuco desde o Recife a celebrar o Galo da madrugada entre os ritmos indígenas da ressonância em seus caboclinhos,  nos envaidece. É todo o frevo pernambuquinho em ruas com bonecos de Olinda a cada ladeira com Elefante. Desde o homem da meia noite a reluzir a frevioca mais acanhada, não importa. É a serenata das ilusões em tribos do manguebeat. Um culto a Chico Science. Um orgulho com Joaquim Nabuco no peito e as liras em tom colorido saudando o maestro Nelson Ferreira com trompetes e sua manhã de adereços com serpentinas.

               

J. Michilles estendeu sua poesia pelos quatro cantos medidos em Maurício de Nassau decifrando a fantasia lorde na pele única de Alceu Valença. Rufem as pontes a repicar uma única cidade como Veneza. Recife molhado sob a visão de ser tão Olinda.

Os versos de Antônio Maria seriam a pauta de uma quarta feira de cinzas, chorando o calendário carnavalesco por ser tão curto e poderia ser três dias multiplicados por três dias vezes por ano.
As elegias que douram a coroa confiada a Claudionor Germano refletem o design antropológico porém futurista de Francisco Brennand e tudo isso é a capital do frevo em eternidade. O frevo imaterial que causa suor e felicidade por ser patrimônio da humanidade. E sincronia epistolar de Capiba dando o tom da festa. Os estandartes que somam Spok a respirar maestria atemporal. Carnaval sem estação dos clássicos músicos que garantem todos os cânones que cantam Pernambuco em partituras. Vassourinhas em êxtase a erguer um verão com muitos mares e arrecifes e um sol olindense.

Carnavais a unir casa grande e senzala em trinca de menestréis no chão de Gilberto Freyre para cada antropologia. E cada cafuzo mal explicado em Felipe Camarão com as interpretações de Lampião seguindo um cangaço.
Para cada troça de mamelucos a madrugada distingue os mulatos. Pernambuco arretado. E um maestro Forró encarregado do xaxado com pierrô apaixonado por Colombina em gerais princesas para a guerra de Guararapes. E homens litorâneos sob mascotes declaram Pernambuco imortal, imortal.

Pernambuco extrapola seus bois voadores a cada torre erguida por Vidal de Negreiros. Essa extensa mulher da meia-noite explicaria Henrique Dias e seu grito pelos estádios timbus, corais e leoninos. Isso é Pernambuco.

E desde a rua da Concórdia ouve -se uma penitência libertária com Frei Caneca ensaguentado imprimindo à primeira página do midiático 'O Carapuceiro''.
Torna este estado de espírito em estado de Pernambuco com Dominguinhos para sempre em Luiz Gonzaga às ornamentações dos maracatus a romper a opressão negreira desde Pitombeira até um espetáculo de  Zé Pereira que o Carnaval nos dá.



Assista esse vídeo
Você vai amar.
Maestro Spok.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O desaforo privilegiado que desmoraliza o Brasil


Por Marcelo Damasceno 
      Repórter político.

                   

Essa coincidente impunidade, a sonolenta gaveta a dar vida longa vida a essa safadeza combinada nos poderes da República envelhecida, "revela desprezo à população", endossaria depois,  o ministro do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, Luiz Fux. Isso num contexto da discussão em torno da moralidade pública.

O que se atribui de roubo e safadeza aos partidos tradicionais como, PSDB, PT, PMDB, PSB, DEM e similares ocorre de modo endêmico e diário, com "PowerPoint" e o "diabo que parta" seus signatários em respectivos postos. Essa pilantragem sem fim a nodoar as páginas virtuais. E o protagonismo navegante a postar bobagens de raiz a nutella. Esse modismo desocupado que interessa porque é a griffe dos idiotas e deslumbrados com qualquer "resíduo fecal" que ocupe o espaço.
A odisséia pedante e de  politiqueiros, agradece. O país se esfarelando de torpor e crescente tensão social nos presídios e quartéis, no serviço público e nas redes sociais em mútua agressão. Um ódio que inclui gente decapitada em sobeja ignorância à troca de mensagens acadêmicas sugerindo para o procedimento com esperança num capeta que "abraça".
A liturgia do cargo  se esparramando na "sangria dessa porra". Um dialeto flagrado em grampos potencializados pelos portadores do "desaforo privilegiado". A metástase que se torna a configuração da maldade com as filas ansiosas de gente esfarrapada em sua indignidade. Em corredores de hospitais entrelaçados ao lobby privado de interesses corporativos. Uma escuridão de perspectiva econômica sob essas incertezas da "sangria estúpida" a fazer a pátria carmezim. Insuportável clima de chantagens e delações listadas em alcunhas. Em desmoralização descendente e rebatida em hipocrisia. Em impunidade e desprezível associação criminosa de mandarins cafonas e enorme vocação pelo que é "alheio". A reportagem nacional alinhada ao amém, excetuando-se os militantes de um jornalismo vigente na margem midiática. Esse desaforo desenhado num PowerPoint de canalhas e mentirosos contumazes.

ILUSTRAÇÃO
NET DIVULGAÇÃO.
Fotos.

O carnaval para Déa Raquel mais que justo


Por Marcelo Damasceno
     Repórter petrolinense


Petrolina possa retomar a originalidade de seus carnavais de rua agora com o 'timing' da apologia ao frevo em seu carro alegórico chefe. Patrocinar o frevo da rua mesmo, as calçadas e povo sem cordão nem privatização extensiva a lucro particular de carrapatos do recurso público prefeituras por aí afora. Em boníssima hora o folião petrolinense tenha motivos pra ficar. Com a chegada de Maria Elena Alencar à secretaria de Cultura obviamente nos impregna o sentimento de resgate ao mais diverso Carnaval da população, intensamente pernambucano e feito sem cifras milionárias com gambiarra de gêneros musicais. O louvor devido à uma celebridade de origem e compromisso com nome e endereço e sucesso no que faz, a professora petrolinense, DÉA RAQUEL.
A supremacia do Carnaval é a rua e gente tratada como protagonista da festa.
Petrolina sempre respaldou festas carnavalescas com multidão na rua em movimento de escolas de samba e extraordinária simplicidade com lixo da fantasia. Colorindo igualmente o pedreiro comum sem a colher ao doutor sem o estetoscópio mais reluzente. Carnaval com isonomia de coração festivo com o modo de Petrolina em seu estado pernambucano sempre. Desde um pierrô à mais feliz colombina com o frevo agora de toda a humanidade e brasão imaterial. Um orçamento racionalizado em 700 mil reais e valorizando a prata da casa com seu conteúdo musical e talento com talento na medida de um bom barulho momesco. Ao lado disso ressaltar os méritos do prefeito MIGUEL COELHO que ratifica uma tradição de sua família desde seus avós paternos baseados em Carnaval de rua com estandarte a Petrolina para todos. Está em sintonia com sua casa para ter os holofotes do mundo sempre.





A AMMPLA tem agora a palavra branda de Geraldo Miranda.

Por Marcelo Damasceno
      Repórter político.

                    


O novo diretor-presidente da Ammpla Trânsito,  Geraldo Guilherme Miranda, é do tamanho de seu cargo e reúne as exigências para a mobilidade urbana de Petrolina. Experiência vasta na contribuição pública. Um petrolinense, hábil na construção de um raciocínio lógico, de liderança inconteste, vigoroso, sem meias palavras, estudioso ao que se propõe, sensível, porém, vigoroso se a situação exige. A cidade extrapolou todas as estimativas no contexto da frota de veículos e quanto ao que foi inserido nos hábitos da população humana por aqui.
O futuro foi intempestivo para essas mais de 300 mil pessoas de uma terra pernambucana com caatinga e muita seca e recurso de um rio com muita produção de frutas. Petrolina pulou etapas da sua realidade urbana. Geraldo Miranda sabe de tudo isso como contraponto de um trânsito carente de reformulação da noção em ser pedestre, saber dirigir, exercitar a calma, respeitar a legislação municipal, ter espírito preventivo, e quanto à legalidade desdevum prontuário até à manutenção do veículo. As dificuldades de um trânsito mesmo com registros de progresso na faixa de pedestre e semáforos. Mas igualmente, o furor dos "rachas" que mudam de lugar a cada tragédia na periferia. As péssimas condições da
malha viária em variadas artérias desde o perímetro urbano até as vias interligadas às estradas rurais.
Geraldo Miranda tem essa precisa leitura do sentimento humano onde no cotidiano nervoso dos engarrafamentos é preciso saber que nessa "grosseria flagrante de alguns condutores de veículos "a palavra branda desvia o furor, mesmo que a palavra dura suscite a ira", conforme a orientação bíblica do rei Salomão em seu profético livro de provérbios.



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DO MARCELO DAMASCENO REPÓRTER

FOTO.
(Blog Carlos Britto)
Diretor-presidente
GERALDO MIRANDA
Vista de Petrolina, PE

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O empresariado espera por Miguel Coelho em novo governo


ESCREVEU, Marcelo Damasceno.
De Petrolina PE.



Os esforços pessoais do presidente do SINDLOJAS em Petrolina-PE, o empresário, JOAQUIM DE CASTRO, na condição da entidade patronal somam-se ao momento econômico e politico como desafio diante de mudança ao humor do nosso mercado. E a chegada do novo prefeito de Petrolina, Pernambuco, Miguel Coelho, alinhavando outro diálogo. E isso inclui política e incentivo, fiscais, bem como a chamada zona azul e questões do diuturno tema da mobilidade urbana. A questão do calendário de eventos. De toda ordem.

De influente interlocução junto ao empresariado pernambucano, Joaquim de Castro, integra o  Conselho Nacional do SESC e tem se reportado também no ciclo político à bancada parlamentar de Petrolina.
Isso para tratar de politica tributária, diante do rosário de impostos e uma carga que na visão de empregadores, deve ser flexibilizada.
No território onde mantém a direção firme do SINDLOJAS, Castro não perde tempo, e, busca com colegas lojistas, a criatividade e reciclagem de logística na direção das vendas e estímulo ao consumidor. Com ganho mútuo.


MOBILIDADE URBANA E SEGURANÇA PÚBLICA,
 traduzem outra prioridade que envolve interesses variados de frota de veículos, com monitoramento de órgãos como AMMPLA e DETRAN além das policias, MILITAR E CIVIL. E o dirigente lojista, Joaquim de Castro, sabe das necessidades para ajuste diário e como envolver nisso a opinião pública. Tarefa também extensiva ao funcionamento do comércio informal e como administrar um entendimento maduro e sem confronto. Na verdade, o comércio lojista paga muito imposto e tem a concorrência extra bem na sua porta, trazendo situações vexatórias, por vezes.

Joaquim de Castro caminha nessa ordem, com a necessária habilidade em construir amplo debate com a sociedade petrolinense.

E a ampliação do movimento lojista sai em busca dos bairros. Constitui-se Joaquim de Castro, esse elo do comércio  à cidade que mais cresce em Pernambuco, sua Petrolina. E incríveis 315 mil habitantes. As dificuldades são identificadas em cada loja que fecha, muito por conta da imperícia de público alvo e consequente qualificação através de institutos próprios do  a justa exigência. E a prosperidade colhida com racionalidade e cumprimento máximo do que pede o mercado. E as manifestações da economia a lidar com juros combinados à política monetária e cenário do mercado financeiro.




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FOTOS.
Joaquim de Castro -SINDLOJAS
PETROLINA.
Empresários.
VISAO AEREA DE PETROLINA PE

Rotatórias malucas da mobilidade desumana


Escrevi, MARCELO DAMASCENO. De Petrolina PE.



A mobilidade urbana da rede burocrática e física é a primeira intervenção a olho nu que a prefeitura de Petrolina já coloca na vitrine. Ainda que de modo tímido.
Os órgãos públicos registram hoje cerca de 116 mil veículos para uma cidade com 310 mil habitantes prováveis. Outro fluxo de outros 40 mil veículos contribui para os engarrafamentos previsíveis  em horas de pico.

Isso tudo com a engenharia improvisada "da bola de assopro" conforme ilustração do ex- secretário de Planejamento, Geraldo Júnior, (Gestão Júlio Lossio)certa feita em programa de rádio. Essa mobilidade que já enuncia timidamente o traço de sua intenção.

Mas infelizmente, a maior estrela  dessa engrenagem, o transporte público coletivo, à exceção da empresa JOALINA, parece não se incomodar com a gritaria por decência quanto ao seu usuário. Tarifa cara e maus tratos desde o necessário e invisível abrigo de passageiros.

Uma desgraça sobre quatro e até oito rodas. Nenhum remorso pelo caos que é precisar desse serviço. Os mototaxistas também em seu egocêntrico corporativismo parecem nem vê quem lhe sustenta, o submisso passageiro.

Desde as avenidas da Integração e Monsenhor Ângelo Sampaio e Guararapes às interligações contínuas, clamam por um reordenamento que inclui educaçao e perícia dos condutores. Entre celulares e cachaça nos miolos. E uma cangaceira forma de tratar todo mundo.

#marcelodamascenoemdia

FOTO Imagens NET.

VISTA AÉREA.
DE PETROLINA PE.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

OS BASTIDORES NAS ONDAS E NA VOZ DE CARLOS AUGUSTO


por Marcelo Damasceno




  Ainda na ingenuidade das nossas acnes, curiosos e incertos testemunhamos, muitas vezes, o jeito de chorar e falar por nós no ‘café indissolúvel, numa advertência sem hipocrisia, a influência sua, era Carlos assim... mais que um perdão aos nosso deslizes do ponto, era sua compreensão da comunicação pessoal com tanto defeito nosso melhorar a conversa pública que era do povo. Esse Carlos Augusto era melhor compreendido pela gente comum com quem esteve em tudo desde seu rádio diário e mais fortemente em seus eventos com multidões sem rede social. Cada botão inteligente do irreverente operador de ‘apelidos certeiros’, Paulo Borges. O mais pródigo de muitas voltas e meias ao ‘cinturão rude e paterno’ deste Carlos, sem vestimenta estelar da sua grande e boa fama. Nunca permitiu que seu cotidiano não fosse rádio e gente.

  Aos escorregadios discípulos, sua risada reservada para cada um de nós, fosse seu veterano da mesa eletrônica, Luiz Alberto Fernandes da sua santa ressaca, fosse Suvela em transmissores rurais , fosse Petrônio que era o ‘porto’ de rádio no ar.

  Estava em Carlos, sua marca e sua tatuagem para um jeito matuto com voz implícita da caatinga e do Rio. Rio São Francisco seu também. Era ele mesmo. Não usou personagens. Era Carlos. Desde a ‘correria’ da sua notícia, era o seu ‘ REPÓRTER SOMASSA, em seu relógio catedral. Era seu meio dia de todos nós. Assim era Carlos em sua impressão digital sua própria Era. Sua trilha sonora com encruzilhada do progresso fosse em VOZ DO SÃO FRANCISCO fosse GRANDE RIO. Carlos conduzia, fosse por seu bom ministro da ’Jecana e da fatura sem ou com frevuca’ “ em Domingos Sávio, brandindo prestação de conta no caderno sem fole e cansado de tanta vida e tantas contas.

  Carlos administrava e restringiu muito nossa inútil vaidade de querer constelações imaginárias de um microfone ao alcance da voz. Estelares eram os seus ouvintes. Fosse católico fosse profano quem ouvia sua radiodifusão. Era sua sinfonia e circunspecta vida em partituras fossem notícias para Paulo Junior. A rua encaminhara a boemia que toca tudo por José Maria Silva em sua meridional leveza de música para cachaça e amores em seresta. Carlos aprova essa comunicação e carimbava em seu Malhadão moderno em foto antiga do terreira da fazenda. Carlos Augusto tinha seu dialeto seus noves fora fosse Chico Emídio fosse o senador Nilo Coelho sem protocolos.

  Ante uma manhã sem fim esticava seu dia episcopal de Dom Gerardo Ponte também e sem liturgia do cargo. Rádio com Carlos era para sua gente a espécie humana para chorar e rir de si mesma. Em onda curta e modulada de frequências. Rádio com cidadãos fossem importantes e seus desvalidos sem importância alguma. Em sua comunicação deveria e funcionava tanto fosse pobre sem microfone em seu ponto igual para ‘qualquer um’.
Fosse a reportagem da primeira rua com Edenevaldo Alves fosse o cartucho torturador de uma gravação em limitados segundos, de medida pequena para outro Carlos ainda sem blog e muito Britto.
Para um roteiro musical Carlos confiava o gênero a Daniel preferido em outros campos fosse sua datilografia fosse sua compacta linguagem da renovação que havia chegado com modulada frequência. Carlos sabia de Farnésio fosse parnasiana seu roteiro musical com virtuais telefonemas, Carlos foi gerente em sua conversa que reverenciava sempre o pluralismo, a comunicação polida e com ‘chinfra ‘ do seu maior interessado da voz e conhecimento , seu sucessor de gestão sem ‘off’ no único Aluísio Gomes.
Também respeitava por sua total identificação cordelista seu exitoso Francisco Fernandes, um signatário da dinastia que recrutava comunicadores desde as escadas e incluísse estúdio. Essa identificação de cara e crachá absorveu em gerenciamentos com assinatura do paralelo entre Vinícius de Santana na convocação geral de Adenes com Café. Gerentes internos e da comunicação externa.

  Carlos foi artífice socialista por Mansueto de Lavor em tom eclesiástico. Foi prefeito em exercício sem desvincular suas argolinhas. Carlos tinha Cachoeiras de assuntos com Pedro. Cada pedaço de onda, média e curta fosse ontem, fosse hoje, Carlos sabia que voz bonita Deus quis distribuiu para restrito elenco apenas com Elia Cruz, Antônio Fernandes e Clésio Rômulo Atanásio.

  Uma onda média para cada um em seu gol , seu aviso, sua redação. Carlos imprimiu o futebol de Francisco Silva e Teones Batista no ritmo de Carlos Alencar na vibração com fogo em seus estádios.

  Carlos soube da sua genealogia, uma importância familiar tanto em Franklin Delano qual fosse a primeira hora da sua charmosa comunicação ou que fosse no quadro numa escultura espalhada da sua Petrolina em sertões nas cidades de outro famoso Celestino Gomes. Afinal seus irmãos, também ilustres em linguagem e com brasão ‘Gomes Amariz’.

  Essas ondas surgiram na constelação da suas emissoras pelo São Francisco e por ser Grande Rio em forma de rádio. Seu testamento público agora sem manhã e sem meio dia, sem sintonia do bom dia em nosso prefixo sem cama e sem mesa para lhe ouvir Carlos Augusto nosso de cada dia.

Petrolina, 06 de Abril de 2015

Foto: Janko Moura

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O SEST/SENAT aposta em Simão Durando Filho em tempo novo



Escrevi, Marcelo Damasceno. 
              Repórter de Petrolina-PE




  Os trabalhadores em transporte público e privado de Petrolina, neste sertão de Pernambuco ganharam nos últimos anos, um forte aliado, o SEST/SENAT, isto da sua política de qualificação profissional e respostas às demandas regionais. E também, em novos rumos,  um novo diretor.

  As conquistas em premiações de alcance nacional bem como a política de cooperação com o setor privado e público, conforme seus registros, são a demonstração forte e muito definida dessa entidade mantida com recurso exclusivamente das empresas e empregados do segmento. O SEST/SENAT dirigido agora pelo executivo, Simão Durando Filho,  em Petrolina, uma unidade distinguida muito pela sua agenda e seu inetidismo em áreas que capacitam para a mobilidade que interliga Petrolina. sempre. A influente contribuição política e econômica de um cidade pautada pelo êxito.

  Desde a assistência cidadã,  porque diversifica sua presença na assistência odontológica e médica. A orientação vocacional, incluindo salas de estímulo às artes musicais e do ofício mecânico, por exemplo. No alcance de motoristas, operadores de máquinas pesadas, motociclistas e mototaxistas. E amplificando qualificação.

  Desde as máquinas pesadas, o mototaxi, o transporte coletivo e rodoviário, os investimento humanizados tem correspondido às necessidades locais. O SEST/ SENAT defende a competitividade a partir dessa indispensável escolarização prática e capacitação individual. Para Marcilio Cavalcanti, "sua presença em Petrolina(do SEST/SENAT) tem dado demonstração de compromisso e atitude solidária no que for de interesse da mobilidade e das exigências de mercado aliadas ao preparo profissional do interessado", frisa o diretor da entidade.

  SIMAO DURANDO FILHO, petrolinense, de tradicional família exercendo as diferentes e necessárias atividades. SIMÃOZINHO, filho do ex-prefeito SIMAO AMORIM DURANDO, experiente e orgânico nas atividades sociais e políticas. Tem pela frente essa nova etapa. Animado pela confiança que PETROLINA lhe confere. E já em ação mediante as exigências que a cidade lhe impõe.

  A Petrolina deste sertão de Pernambuco, colhe seus frutos do Rio São Francisco e carrega consigo mais e 300 mil habitantes, em 2017 por um novo governo agora sob a juventude de Miguel Coelho, é tarefa dobrada se ver o SEST/SENAT, caminhar para uma nova estação de desafios.

  E sob a medida humana e sensata numa expectativa de prosperidade. Deste sertão do São Francisco, um entusiasta da emancipação cidadã dos trabalhadores em transporte. Tanto na atividade específica quanto na defesa da prosperidade pessoal, que fortalece o interesse coletivo. O SEST/SENAT em Petrolina fica situado entre as comunidades da Vila Mocó e KM 02.



FOTOS.
Simão Durando Filho.
SEDE DO SEST/SENAT em Petrolina PE.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Fenômeno e beleza de enxadrista campeã


Escrevi, Marcelo Damasceno 
             Repórter petrolinense.



  Ramyres Coelho é uma campeã desde sua vida. Vitoriosa como enxadrista. Em competições que exigem raciocínio rápido, essa sertaneja nascida em Petrolina, Pernambuco. Ainda esperando a primeira estação dos 10 anos de vida, Ramyres, acaba de obter resultados exitosos para cursar a engenharia, ciência que também pede matemática pois é da exatidão.

  A sua performance é desde o ensino fundamental. Sua obsessão santa rompendo as dificuldades da vida e da tábua do xadrez. Sua obstinação olímpica e os muitos troféus e medalhas que precisavam de melhor reconhecimento. Sua capacidade pessoal que foi tratada com a indiferença e frieza dos governos de Petrolina. Ramyres nunca pediu. Ramyres foi extraordinária nas disputas locais e internacionais. Uma caminhada irrompendo as coisas impossíveis.  Campeoníssima escolar no xadrez e com seu boletim estudantil (vide histórico) conforme o blogspot do COLÉGIO DOM BOSCO. E sua capacidade de superar expectativas.

  Uma humildade e simplicidade, exemplares. As sensações de desamparo ou insensatez pública não lhe diminuíram um rei ou um peão. Sua vida vitoriosa de menina criada em ambiente proletário. Sua velocidade para ignorar que essa desatenção lhe rendeu lições para vencer. Que a omissão e a ausência do poder público não lhe parou a vida.

  Uma Ramyres agora capaz e maior. E por isso bem melhor. Como ser humano e atleta brasileira. Da sua cidade a exibição para um mundo inteiro a lhe admirar. Desde a suas façanhas do local para ser universal. E convencer até as pedras do seu caminho a falarem por ela.

#marcelodamascenoemdia

FOTO.

A ENXADRISTA petrolinense, campeã internacional, RAMYRES COELHO.