quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Este é o horário eleitoral gratuito após a posse



Por Marcelo Damasceno
      É repórter político.




  A política no BRASIL ao pé da letra. As afirmações se deletam. As respostas mudam. A dor se repete sempre. O eleitor morre. O cabo eleitoral se arruma. O derrotado tem missa de sétimo dia. A política é replay da campanha. O eleitor é cínico. O político eleito é desativado. A campanha eleitoral vai pro arquivo. O celular contrai vírus. A porta do eleitor esvazia. A porta do eleito empossado, enche.

  O busu do eleitor tem passagem mais cara. O carro do eleito aumenta a película e dobra a blindagem. O eleitor muda de chip. o celular do eleito bloqueia/exclui. O café do eleitor acaba. A conta do eleito engorda.

  É assim a nossa vida besta. A necessidade do candidato é a cada 4 anos. A desgraça do eleitor é todo dia. Toda hora. Basta acordaaaaaar. Na sequência da rotina a tendência é adoecer e ser sacaneado.

  Quando entra no coletivo ou vai pra frente do médico boçal. E se for cara de pau e topa ir no gabinete do político eleito, tem um coral ensaiado de secretárias cantando o funk da mentira, "...tá em reunião, deixe seu número, ele vai dar uma ligadinha, o doutor tá  ocupado e tem que dá uma saidinha, é você ir no passinho, é só ficar calminho, esperando outra eleição vai pegar na sua mão...".
"Entonce tá resorvido? Eles ficam bonitim e você segue fedido". Neh?

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