sábado, 19 de agosto de 2017

A transformação de Pernambuco pela Assembleia de Deus

Por Marcelo Damasceno
       Jornalista de Petrolina PE.




A obra missionária evangélica tem sua explicação no Brasil em particular, no Pernambuco ornamentado de antropologia e toda sua particularidade histórica e cultural, religiosa e política. A obra cristã, conhecida pela história, localiza as muitas religiões e seitas, mas o cânon novo-testamentário é único, é inconfundível, é harmônico e não complica a vida de ninguém. Este evangelho chegou em 1918 por pastores suecos que viram em Pernambuco, as carências emocionais e as respostas bíblicas como única forma de resgate espiritual para um estado de trevas. A obra da igreja Assembleia de Deus é um marco com resultados que são oferecidos em números e cenários saudáveis com pessoas transformadas social e economicamente. E principalmente porque não estão em estatísticas de violência ou homicídios, tampouco roubo, furto ou assaltos. Não se vê no histórico desse Centenário de transformação silenciosa, mas, a olhos vistosos, um cidadão sequer, fracassado em sua vida particular ou no convívio comunitário. A ASSEMBLÉIA DE DEUS permanece com seus marcos  antigos, assumindo as recomendações e instruções imutáveis de Jesus Cristo, aproveitando a evolução científica e suas ferramentas tecnológicas como rádio, tevê e Internet, para expandir exaustivamente, o evangelho magnífico com unidade da fé. A verdade que liberta literalmente o cidadão comum em suas necessidades, suas carências, seus maus hábitos, seus vícios, seu vácuo espiritual. Em cada um dos quase 200 municípios pernambucanos existe uma porta aberta, um púlpito por mais sofisticado ou rústico que seja, com homens e mulheres, anunciando as boas novas que salvam uma situação de sofrimento e infelicidade noutro processo de restauração permanente durante todo este período centenário. As primeiras incursões pelas ruas do Recife desde ao bairro da Encruzilhada com os missionários Signe e Joel Carlson. Unidade em Cristo Jesus que trouxe evangelização desapegada de qualquer ostentação social ou extra-bíblica. Evangelho para todos onde os milagres foram reais em cada favela recifense, progredindo, avançando nos condomínios e tornando a verdade igual em barracos e apartamentos para um Pernambuco cincunstrito às misturas étnicas de índios, português, holandeses e negros. A Assembleia de Deus em Recife logo nos anos 1920 e 1930 rompeu as matas sul e norte, agreste, chegando à porta dos sertões com o evangelho único e sem conflito de doutrina ou confusão exegética. Com seus primeiros discípulos, distribuídos em frentes de compaixão pelo próximo. Pernambuco viveu muitas turbulências políticas e da afirmação social e econômica nesses cem anos de evangelização e obra missionária que não cessa. Milhões de pernambucanos todo dia são alcançados pelo esforço mais individual e mais virtual possível. As cidades de porte médio como, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Arcoverde, Garanhuns, Salgueiro e Petrolina, experimentam o impacto das Assembleias de Deus, onde nas etapas ministeriais dos pastores, José Amaro e José Leôncio entre os anos 1960 e 1990, distribuíram fortemente caravanas e missões corajosas por Pernambuco e pelo mundo. Pernambuco através da AD, foi essencial é fiel da balança ante as turbulências exteriores da política e períodos eleitorais, marcados por provações, prevalecendo a simplicidade poderosa da bíblia em sua origem e sua doutrina. Deste tempo presente, diante de um cenário apocalíptico e desenhado por escândalos e péssimas surpresas, segue a obra de Missões por Pernambuco, a obra evangelica agora liderada pelo pastor presidente da Assembleia de Deus, Ailton José Alves( na foto com sua esposa, irmã Judite Alves) com interminável responsabilidade com cada pessoa que vive a real conversão, incluindo nesse mister, as ovelhas desgarradas, os angustiados, os pagãos, os ateus, os desobedientes à visão celestial. Uma Igreja desprendida mas provada no fogo e na cova dos leões, não abre mão da oração e do jejum, também em preservar sem mudar nada, os ensinos apostólicos da fé. Por que mesmo sendo um anjo trazendo outro evangelho" quem o levar a sério, "é apostata". A AD em Pernambuco segue vitoriosa e grata em nome do primeiro amor e milhares de crentes de verdade.

                  

Foto.
Net pública.
Assembléia de Deus
em Pernambuco
Pastor presidente Ailton José Alves
e sua esposa Judite Alves.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Os dias de Michel Temer no calendário de Petrolina

Por Marcelo Damasceno.


Os deputados federais com residência e base eleitoral em Petrolina, respectivamente, Guilherme Coelho(PSDB PE) e Adalberto Cavalcante (PTB PE) além do ministro das Minas e Energia, Fernando Filho(PSB PE, deputado licenciado) têm votado sistematicamente em defesa dos interesses do governo Michel Temer(PMDB). Já o deputado Gonzaga Patriota(PSB PE) desembarcou da base aliada por orientação do seu partido dias atrás.


Mas nesta etapa histórica e enlamaçada da conjuntura política brasileira, os eleitores são responsabilizados também por suas escolhas e seus mais convenientes interesses da acomodação pessoal e familiar. O "empreguinho", o fura-fila, a calada da noite cheia de onça e peixe boi, etecetera, conforme o modus operando nos grotões desse Brasil afora.


Não há outra força mais legítima e forte como um voto dado de modo democrático e soberano quando estamos a sós em frente da que engenhoca do TRE PE com o lixo de corrigir caso a digitação tenha sido errada. Esse papo de xingar o político eleito de certa forma é demagógico e evasivo. Quem votou foi você, na seção eleitoral ninguém é coagido, não tem paredão a intimidar seu livre arbítrio, exceto se você já tenha vendido na véspera ou momentos antes seu voto a uma sofisticada "boca de urna". O discurso moralista dos navegantes nestas redes sociais não encontra respaldo se no dia da escolha a indicação ao parlamento foi uma decisão intransferível e pessoal com digitação flagrante do eleitor agora irado. A representação política é uma escolha nossa. Uma opção extrema de independência com a blindagem do voto secreto. Essa credencial com grife e autorização 0800 para melhor amparar e financiar o cara eleito é uma escolha que a legislação eleitoral vigente regula e empossa.

Fotos.
Net presa
Josélia Maria

terça-feira, 27 de junho de 2017

A colheita política sob o arado de Ranilson Ramos


Escrevi, Marcelo Damasceno
             Repórter de Petrolina PE


Em 1982, dois jovens surpreenderam o eleitorado conservador e dividido de Petrolina. Fernando Bezerra Coelho era escalado por seu tio Nilo Coelho, então senador, para disputar uma cadeira no parlamento de Pernambuco. E com expressiva votação, elegeu-se pelo PDS, deputado estadual. Fernando Bezerra Coelho. Ao seu lado, Ranílson Ramos, abria a fronteira das urnas, candidatando-se para a Câmara Municipal de Petrolina. Foi o mais votado e tornou-se, dias depois, emblemático presidente da Casa Legislativa com a teoria implícita da terceira via, tantos anos atrás. Um profecia para os dias modernos do seu filho, o deputado estadual, Lucas Ramos (PSB PE) candidato natural a prefeitura de Petrolina em 2020. E com claros sinais de dissidência junto ao atual prefeito de Petrolina, Miguel Coelho(PSB PE) filho de Fernando B Coelho, hoje senador aliado ao governo Michel Temer (PMDB).  Dessa leitura, observa -se o trânsito livre de Lucas Ramos no Palácio do Campo das Princesas e a exemplo do pai Ranilson, presença certa do núcleo político do governador Paulo Câmara em Pernambuco.


Ranílson Ramos, por circunstâncias filiado ao PDS, mas, carregava seu sertão libertário nos discursos adquiridos em longo aprendizado da sua parentela liderada por irretocável imigrante em simpatia e discrição, seu pai, Gregório Ramos, comerciante da cebola e dos insumos do então embrionário agronegócio sanfranciscano, simultâneamente ao ciclo irrigado. FBC virou liderança em capítulos de sua vida marcados por desavença e rompimento com todos os seus tios para rever seus conceitos em nova unificação coelhista.

Ranílson, sertanejo, com raízes genealógicas, indígena e lusitana, em Orocó, aproximadamente a 160 quilômetros de Petrolina, às margens do Rio São Francisco. Impetuoso, discreto, e com traços da simplicidade do seu pai, Gregório, Ranilson, ascendia em sua performance política, considerando bom período sem mandato popular, tornando-se posteriormente, por seu ideário, e, muito jovem a surpreender, conquistando a confiança pessoal do governador Miguel Arraes (eleito três vezes para o cargo em Pernambuco). Daí, entre hiatos eleitorais e certas derrotas localizadas, revitalizou sua história público no advento do governo Eduardo Campos, onde foi tudo.
Ranílson Ramos, sedimentava sua carreira, e ainda aos seus 23 aos de idade, liderando com surpreendente habilidade, a convivência dos contrários numa legislatura barulhenta e convivência quase bélica com inimigos letais e discursos sem clemência pelo adversário político.


Ranílson Ramos notabilizava-se  em dobradinha junto ao mais novo quadro de sua geração, FBC. Fernando quatro aos depois ampliou sua meta e peitou Osvaldo Coelho. Nascia ali a cisão dentro do PDS de Nilo Coelho. Em 1986, a campanha eleitoral de Miguel Arraes, irrompia um Pernambuco de atmosfera insípida, tolerante às indiferenças de Brasília. FBC virou deputado constituinte, Ranílson, ocupou sua cadeira em Recife elegendo-se deputado estadual pela implícita terceira via. Pragmatismo testemunhado numa polarização natural por seu filho Lucas Ramos, nas próprias hostes socialistas, com ensaio a olho nu desde a esta última eleição municipal de 2016 em Petrolina e com inclusão vitoriosa dessas forças em Afrânio, Lagoa Grande e Cabrobó.

Desvinculado das funções ideológicas e longe do palanque por exigência do cargo junto ao Tribunal de Contas de Pernambuco-TCE PE- na condição de Conselheiro, desde 2013, mas com uma história recente pra contar e de persistência, comprovada articulação e inteireza de espírito.

Foto/net
Flagrantes de imagens/Ranilson  Ramos- e no quadro em familia com seus pais e irmãos.
Ranilson Ramos.
É Conselheiro junto ao
TCE PE

terça-feira, 13 de junho de 2017

O Corpus Christi no debate profano de um feriado


Por Marcelo Damasceno
      Repórter de Petrolina-PE



Para você entender bem. “Corpus Christi significa Corpo de Cristo. É uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.

A festa de Corpus Christi acontece sempre 60 dias depois do Domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eucaristia”. (Significados.com)

Em Petrolina, durante o segundo mandato do então prefeito Guilherme  Coelho (PSDB) -1997-2000, lhe foi sugerido trocar o feriado do Corpus Christi,  pelo 24 de junho que comemora o São João.  E a lei municipal foi sancionada, com recomendações de ponto facultativo ao serviço público e também com a orientação ao comércio, que optasse por fechar ao meio dia, por conta das celebrações na cidade.  Ficou assim essa data, desfigurada, pois a Igreja Católica nunca modificou sua programação. Um dia marcado por constrangimentos mútuos e infelizmente, desprezado, destituído oficialmente, tratado com indiferença.

O Corpus Christi, essa data católica e celebrada no mundo ocidental, incluindo muito fortemente, o Brasil é na verdade um feriado  nacional. A festa junina em todo o nordeste sempre foi protagonizada com feriados de acordo com o interesse econômico, por ser evento que fortalece as receitas municipais e produz uma ampla rede de emprego e dinheiro, somando-se o lucro junto ao comércio e volumosa movimentação financeira beneficiando as cidades que apostam e fazem muito bem essa festa. Mas, conforme a comunidade católica,  não era necessário suprimir a data do Corpus Christi, com apoio do Episcopado local à época conduzido pelo então Bispo de Petrolina, Frei Paulo Cardoso,  hoje, Bispo Emérito.

Bom tempo atrás, no Legislativo de Petrolina,  a  então vereadora, Anatélia Porto (PSB), se interessou pelo assunto, de efeito dúbio (poderia ser tratado politicamente como, de caráter  oportunista, fanatismo, demagógico e/ou intolerância religiosa) controverso,  colocou a pauta na discussão, defendeu a retomada desse feriado e conseguiu, sem ferir sensibilidades ou queimar reputações.  Um  feriado que foi  posto, na legislatura simultaneamente ao primeiro mandato do atual prefeito Júlio Lóssio(PMDB) que de forma sensata trouxe o Corpus Christi de volta, sem prejuízo de quaisquer ordens.  Nesse período, não muito distante, a então vereadora, Anatelia Porto, hoje, sem mandato por contingencia da aritmética eleitoral, e retomando suas atividades profissionais na saúde, como psicóloga e,  petrolinense, deu sua  contribuição ao tema e ilustrou qual o papel parlamentar de quem está imantado desse mandato popular

Anatélia Porto, também, na condição de ex-aluna do Colégio Salesiano Maria Auxiliadora, juntou-se à opinião pública pela restauração dos jardins da praça que tem mesmo nome no centro de Petrolina, amplificando o jornalismo  da Radio a Voz do São Francisco que levou o assunto para a população. E os jardins, o verde, voltaram pela decisão do governo Lóssio, de igual forma ao Corpus Christi.


Foto/imagens net-
A Psicóloga Anatelia Porto,
ex vereadora de Petrolina- PE

Santo Antônio da massangana mais bonita do mundo


Por Marcelo Damasceno
      repórter de Petrolina PE.


 A Ilha do Massangano incorpora-se a Petrolina nesta festa de Santo Antônio, numa combinação de fé e tradição com mais de cem anos de religiosidade e cultura popular. O padroeiro muito particular de moças casadeiras ou nem tanto e a fatia pobre entre humanos, era um vigoroso aristocrata nascido Fernando Antônio, originalmente, em Portugal num 15 de Agosto de 1.119 e sem nenhum encantamento pela origem rica, preferindo renunciar todos os bens e vida confortável para seguir a vida reclusa num mosteiro agostiniano. Depois transferiu -se para a ordem franciscana.  Fervoroso teólogo e carismático pregador, dedicou -se desde os 19 anos a uma vida cristã e já adulto deu inúmeras provas da sua conversão cristã. Sua vida piedosa em Pádua concedeu-lhe visibilidade e fama.


 Com a presença de portugueses em solo brasileiro, a presença católica logo espalhou -se através de padres jesuítas durante a fase pré-colonial, e com o registro de forte avanço dos bandeirantes no Vale do São Francisco. Já no Brasil Império, além da curiosidade pelas riquezas naturais em todas as brenhas ribeirinhas, os índios e pretos fugitivos e depois libertos por princesa Isabel, demarcavam a passagem de Juazeiro e davam sinais de civilização com composição étnica luso-brasileira, e cafuzos com toda influência de samba de véio e holofotes para Santo Antônio, a partir de forte presença dos freis capuchinhos e verticalização da igreja Matriz da futurista Petrolina.

 Da Ilha inicialmente massangana, o dia 13 de Junho fincou a consagração de sua trezena a Santo Antônio nas ilhas e águas de São. Francisco. A fama do Santo espalhou-se anos depois num festejo junino a cerca a terra de Pedro e Lina. Uma cidade inspirada nas pedras que lhe ergueram a única e exterior Catedral com requintes góticos a avistar ilhéus a devotar cânticos e fogueiras de fé. Logo o calendário generoso de Petrolina nos cercou com São João e São Pedro.Mas a fama de Santo Antônio esclarecera imediatamente, uma lua generosa que contagiou as primeiras ruas e muita gente, em noite sorridente para os bairros primeiros de Atrás da Banca, São José e Caldeirão da Raposa, onde Petrolina fechava seus credos com portentoso Cancelão, onde um horizonte bifurcado apontava a linha reta dos Espinhos se Manoel "dos Arroz" e um aperreio de mocós que dariam nome de vila famosa, Vila Mocó com seus reisados "natalinos".

 Mas a fogueira de Santo Antônio era a ordem das melhores noites e o triunfo das primeiras missas a atravessar o rio. A fervente noite de um santo português a aquecer os sonhos e proteger um povo pobre que inundado de riqueza hídrica, experimenta o assombro da seca ao lado e ainda a soluçar a escravidão negreiros com o genocídio indígena. Talvez Santo Antônio, compassivo dessa tragédia humana de um século e pouquinho a mais, nos trouxe redentora uma única Ana Das Carrancas com seu carro a virar bicho a singrar as águas ousadas de tantos frutos.

A larga história sanfranciscana nos dando tantos motivos pra contar vantagens aos céus. E nos conduzir pelas passadas lentas e fortes de Raimunda SolPosto para as travessias e "trezenas antoninas" enfeitadas de bandeirolas e caboclos de todas as margens franciscanas. Santo Antônio tão rico em roupagem pobre dos pescadores e vaqueiros a remar um aboio somente nosso. De Petrolina para um Brasil desassossegado de agora. Como a profecia "massangana soletrada" pro mundo por Maju Coutinho, a moça bonita do jornal nacional de uma tevê Globo.

Fotos.
Ascom
e net web.

domingo, 11 de junho de 2017

Uma câmara de vereadores é a cara do eleitor sem 'Photoshop'


ESCREVI, Marcelo Damasceno.


 A começar pela jornada de trabalho que o vereador eleito sabe logo de cara, as sessões ordinárias e extras além das pedagógicas audiências públicas. Escolher uma legislatura municipal é dever do eleitor. Destacar e fortalecer esse importante instrumento de questionamento ao gesto do prefeito na condição e manutenção de uma cidade. Quem se apresenta como apto ao poder legislativo não sugere nada quando apresenta apenas, religião ou pasteurização de sua vida pessoal como novidade na atividade política ou prática de clientelismo barato. E pior ainda, se o candidato escolhido a troco de boca de urna turbinada com dinheiro com "trinta ou cinquenta contos". Quando um candidato consegue seu voto com grana e o eleitor se vende, este último, é mais criminoso e descarado que seu escolhido da urna.


 Desde um debate até o guia eleitoral o que em geral se observa são bizarrices e certos momentos de exposição do ridículo e conotação circense. Brasil inteirinho. O tempo curto trabalha contra o candidato bem como,  a trilha sonora em veículos de som móvel que afugenta até o reino animal de cães e gatos,  pela repetição torturante e de gosto duvidoso da "musiquinha" composta sem pé nem cabeça.

 Um legislativo de qualidade cidadã pressupõe um mínimo de representatividade e interesse de todas as classes sociais. Esse discurso pedante do diploma e restrição aos menos escolarizados é uma temeridade.
Um legislativo bom é legitimado com seus assentos a contemplar todos os ideários, de direita e esquerda além dos moderados, os radicais, os doutores, os braçais. Um possível legislativo com verniz acadêmico ou bancada compressora, maioria sem vínculo moral com a população, presa fácil de prefeito mal-intencionado, lógico que isso atrasa a vida da população. De onde também o efeito colateral é aquele vereador subserviente e omisso, desonesto e demagogo, e infelizmente um mandato perdido, híbrido e oneroso ao próprio contribuinte.

 A Câmara que é produzida pelo modo, a responsabilidade do eleitor ao votar. Desde tudo que você espera muito dos outros.
A casa legislativa deve ser a pluralidade da população. Em toda sua essência e direito igual para o rico e para o pobre. Câmara muito elitizada ou pessimamente populista gera prejuízo e frustração. Um vereador é do interesse essencialmente público. Não tem brecha para outro interesse.

 Um empresário, um doutor tanto quanto um cidadão de baixa ou média escolaridade na condução a cargo eletivo tão nobre, deve ser medido pela sua organicidade, sua repercussão comunitária, seu espírito público e currículo cidadão. O dinheiro ou falta dele, na vida de todos nós, não garante honestidade ou santidade ou índole confiável. A pessoa é medida por seu retrospecto pessoal, sua contribuição pública. Os serviço prestados são inerentes, condição "sine qua non", e não, um mérito de honra.

 Somos por obrigação, convidados a essa postura sensata, sem histrionismo barato e tampouco, o silêncio dos omissos por conveniência própria. A qualidade pessoal e coerência ideológica comungando o sentimento coletivo, são vitrine boa e que merece o voto de confiança, comum ao que a vida nos exige. Sem cirurgia plástica e sem feira livre para troca de medalhas ou títulos como moeda eleitoreira.

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Blog de Marcelo Damasceno, repórter.
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FOTOS.
Câmara Municipal de Petrolina PE
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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Os abrigos para passageiros na ordem do dia?


Por Marcelo Damasceno.
      Repórter de Petrolina PE


Estamos na enésima matéria em defesa do usuário de ônibus desta cidade de Petrolina neste Pernambuco. São um pouco mais de "75 pontos diretos", como abrigos de passageiros. Existe uma lei municipal a exigir medidas decentes. E o que se observa é uma completa afronta ante uma passagem que custa 3 reais e 50 centavos.

Não se vê abrigo decente para proteger o passageiro nem de sol nem da chuva nem dos assaltos. Seja em frente à loja moda mania ou/é num ponto de beira de BR no Quati. Não se tem o investimento devido por um setor que arrecada bem e com regularidade. A palavra "fiado" não cabe nesse dialeto da catraca que dá um "estalo feliz".

A Prefeitura de Petrolina tem a chance, de corrigir essa anomalia pública de tanto tempo e governos e cuidar da mobilidade e milhares de estudantes e trabalhadores diuturnos e pacientes sempre lotado e sempre quebrando e sempre faltando.

#marcelodamascenoemdia

FOTO.
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